Margarida Andreia Ribeiro Pizarro nasceu a 6 de Janeiro de 1983 em Guimarães.
Formou-se em Química Ramo Têxtil na Universidade do Minho e é actualmente Directora Comercial e Produtiva duma Empresa Têxtil.
A escrita sempre foi uma paixão mas nunca tinha pensado em escrever um livro até 2013 quando, por impulso, começou a escrever este que é o seu primeiro romance. Gosta de uma leitura fácil e fluida. Não se considera de todo uma escritora mas sim uma contadora de histórias. Gosta de livros que a levem para o mundo dos sonhos e foi precisamente o que tentou com esta história. Considera a escrita uma segunda paixão e já começou a escrever um segundo livro.
(Biografia retirada do site da Chiado Editora: https://www.chiadoeditora.com/)
Começo por deixar aqui o meu agradecimento à Margarida por ter aceite responder a esta entrevista e por toda a simpatia e sinceridade com que enfrentou este pequeno desafio.
Entrevista:
Dream Pages (D.P.): 1_Quando começou a escrever?
Margarida Pizarro (M.P.): Comecei a
escrever em julho de 2013.
D.P.: 2_Em que contexto surgiu o seu livro "Em Busca
das Borboletas" (volume I e II)? Como é que surgiu a oportunidade de o publicar?
M.P.: O livro surgiu num impulso.
Estava numa fase, em que devorava livros. Estava sempre a ler. Nessa fase acontecia que, muitas vezes, ficava insatisfeita com os livros. Ou porque acabavam mal; ou porque sentia que a história poderia continuar; ou até mesmo porque não gostava do que acontecia a alguns dos personagens.
Estava numa fase, em que devorava livros. Estava sempre a ler. Nessa fase acontecia que, muitas vezes, ficava insatisfeita com os livros. Ou porque acabavam mal; ou porque sentia que a história poderia continuar; ou até mesmo porque não gostava do que acontecia a alguns dos personagens.
Por tudo isto num momento de impulso comecei a escrever
este livro.
D.P.: 3_De onde vêm as suas personagens? Identifica-se com alguma delas?
M.P.: Nunca escrevo a pensar em ninguém especificamente.
Talvez uma mistura de várias pessoas que conheço.
São, por isso, personagens fictícias.
Posso, no entanto, dizer que me identifico com várias.
A força de viver e persistência da Maria, a organização
da Joan e a alegria contagiante da Alícia serão algumas das características com que
me identifico.
D.P.: 4_Como lida com as críticas ao seu trabalho?
M.P.: Sou apaixonada pelo que faço. No entanto, não sou cega ao
ponto de não perceber que não vou agradar a todos. Tenho plena noção que o meu
trabalho ainda tem muitas imperfeições.
Foi o meu primeiro livro e, como tal, tenho muita coisa
que aprendi e que irei melhorar nos próximos.
Por isto e por muito mais, acredito que as críticas,
positivas e negativas, nos fazem crescer e melhorar.
Desde que a crítica seja bem argumentada, acho que são
sempre importantes para nos tornarmos melhores.
D.P.: 5_O que sente quando escreve? O que lhe dá mais prazer na escrita? Qual é a maior dificuldade que sente quando está a escrever?
M.P.: Escrever cada palavra é percorrer uma estrada que me
leva para um mundo novo: um mundo que posso construir, que posso desenhar.
Quando olho à minha volta vejo uma realidade que pode ser
mudada ou outra vida que posso viver.
E, viver essa outra vida, através de frases ou ideias,
não é não gostar ou não aceitar a vida que tenho: é sim querer viver outras experiências,
nem que seja por instantes. Depois disso, conseguimos dar ainda mais valor à forma como vivemos e às pessoas que temos do nosso lado.
Saber que, com este esboço de um novo mundo que idealizo,
posso ainda levar comigo todas as pessoas que decidem ler as minhas histórias,
e saber que posso contribuir para a sua felicidade, isso sim é um sonho tornado
realidade.
A minha maior
dificuldade na escrita é a falta de tempo, especialmente quando tenho as ideias
todas a borbulharem na cabeça. Tenho uma profissão que me ocupa muito. Para
além disso tenho um filho de 9 meses e uma casa para cuidar. Por isto tudo
torna-se mais difícil ter tempo para escrever.
D.P.: 6_Tem algum ritual de escrita?
M.P.: Escrevi este meu primeiro livro sempre no meu
escritório, durante a minha hora de almoço e final de dia. Sentia que precisava
da adrenalina que a minha profissão me traz, para conseguir escrever. Tanto que
em casa, à noite e final de semana, apenas me limitava a fazer pesquisa para o
livro.
Agora, neste novo livro, que já iniciei, escrevo quando
tenho um tempinho. Com o meu filho tão pequeno, a hora de almoço e final de dia
tornam-se mais complicadas. Assim quando encontro um tempinho, seja no
escritório ou em casa, aproveito para escrever.
D.P.: 7_Para além de escrever, qual é o seu maior talento?
M.P.: Ui, não sou uma mulher de muitos talentos. Claro que, se
perguntasse isto aos meus amigos ou família, dir-lhe-iam que sou uma verdadeira
caixinha de surpresas.
Para além de escrever, acho que o que faço
profissionalmente no meu dia-a-dia, o faço muito bem. Sou apaixonada por moda e
a adrenalina que a minha profissão me traz, faz com que esteja sempre a pensar
em inovar. Isso é um dos meus pontos fortes.
Sou também uma boa cozinheira J Aliás, adoro cozinhar. Há 8 anos atrás, não conseguia nem
estrelar um ovo. Foi quando iniciei um curso de cozinha de 4 meses. Hoje posso
dizer que me safo muito bem.
M.P.: Posso considerar ambas.
É um passatempo, pois não o faço exclusivamente. Surgiu
como um escape à minha profissão e dá-me muito prazer.
No entanto, é também uma necessidade, pois não consigo
estar muito tempo sem o fazer.
Aliás, entre o novo livro, ideias soltas e os textos que
crio para a minha página do Facebook, não há um único dia que passo sem
escrever.
D.P.: 9_Prefere ler ou escrever?
M.P.: Gosto demasiado das duas.
Ambas me fazem relaxar e me fazem feliz.
Tanto que não consigo abdicar de nenhuma delas.
Assim como sinto necessidade de escrever, também ler é
algo que nunca paro de fazer. Estou sempre a ler um livro.
D.P.: 10_O que pensa que seria do mundo sem livros?
M.P.: Ui!! Um tédio e uma tristeza.
O mundo dos livros é um mundo de sonho.
E, na minha opinião, por pior ou melhor que seja a nossa
vida, todos precisamos de momentos de sonho.
D.P.: 11_Qual é o seu escritor favorito?
M.P.: Tenho vários. Não sou muito de vincular-me a um autor,
especificamente.
Gosto de uma boa história de amor e, por isso, leio um
pouco de tudo, nacional e internacional.
No entanto posso destacar alguns: Pedro Chagas Freitas,
José Rodrigues dos Santos, Dan Brown, Nicholas Sparks e E. L. James.
D.P: 12_Qual é o seu livro preferido?
M.P.: Tenho três que me marcaram muito e são os três
completamente diferentes.
- "A Conspiração", de Dan Brown;
- "Corações em Silêncio", de Nicholas Sparks;
- "Fifty Shades of Grey", da E. L.
James.
D.P.: 13_Houve algum livro que a tenha feito olhar o mundo de forma diferente?
M.P.: Todos os livros que leio são experiências diferentes e
todos eles me fazem olhar o mundo de forma diferente.
Mesmo não vivendo, realmente, as histórias dos livros,
entramos nelas como se as vivêssemos e trazendo delas as experiências. É isso que
torna este mundo dos livros tão fascinante e é precisamente isso que nos faz
olhar o mundo de outra forma.
D.P.: 14_Prefere o livro ou o filme?
M.P.: Sempre o livro, embora ver o filme seja uma experiência que
nunca deixo de fazer.
Eu nunca encaro um filme adaptado como uma cópia do
livro.
Praticamente todos os filmes baseados em livros
significam desilusão geral na hora de os comparar.
Na minha opinião vamos sempre com uma ideia errada, já,
para os cinemas.
Primeiro temos que perceber que o filme não vai ser o
livro, pois é uma adaptação. Temos que ir conscientes de que é impossível para os
produtores colocarem todos os detalhes que constam no livro, bem como acertar
em todos os cenários e personagens.
Outro pormenor ainda mais importante é o filme que
fazemos nas nossas cabeças, que criamos no nosso imaginário. Como seria
possível os produtores dos filmes adaptados conseguirem acertar no filme
imaginário dos milhões de leitores que o livro teve? Tarefa impossível, penso
eu.
Claro que existem alguns filmes que me agradaram mais do que
outros, no que diz respeito a adaptações, mas entendo perfeitamente o quão
difícil pode ser concretizar as imensas expectativas que os leitores colocam
nos filmes.
Já para mim, acho maravilhoso quando lançam um filme
baseado em algum livro que já li. Já sei que poderá não ser o que imaginei
realmente, mas ver, nem que por momentos, as palavras escritas, que eu li, materializarem-se numa tela de cinema, é simplesmente incrível.
É por isso que acho que todos os livros deveriam virar
filme.
D.P.: 15_Qual é a sua música preferida?
M.P.: Everything I do I do it for you - Bryan Adams.
M.P.: Sempre. Eu considero a música uma inspiração. É muitas
vezes através da música que me surgem ideias para os livros. Daí o meu livro ter
enxertos de algumas músicas, pois considero uma forma muito fácil de levar o
leitor a entrar mais na história.
Se pensarmos bem, cada música acaba, também, por ser uma
história, um pequeno romance que, de certa forma funciona como um livro, pois
também nos leva a entrar num outro mundo.
D.P.: 17_É fácil conciliar a escrita com o seu trabalho e a sua vida?
M.P.: Como já expliquei acima, tornou-se muito mais difícil
depois de ter o meu filho, em janeiro deste ano. Antes disso, conseguia
conciliar melhor.
Mas com um pouco mais de organização e método, consigo
arranjar tempo para tudo, especialmente porque gosto de tudo o que faço e não
conseguiria ser feliz se não o fizesse.
D.P.: 18_Qual é a sua citação favorita?
M.P.: Arrisca e
coloca amor em tudo o que tu fazes, que todos os teus sonhos serão uma
realidade.
D.P.: 19_Quem/Qual é a sua fonte inspiração?
M.P.: Os meus pais,
pelo seu exemplo. Eles são a prova viva de que o amor pode vencer e que, se
colocarmos esse amor em tudo o que fazemos, não há impossíveis.
D.P.: 20_Qual é o seu maior sonho?
M.P.: Que possa levar a minha escrita e os meus livros ao mundo inteiro. Que continue a ter
esta família linda e todos os meus amigos do meu lado.
D.P.: 21_Qual é o seu lema de vida?
M.P.: Ser Feliz. De
que forma for, mas ser feliz.
D.P.: 22_Está a trabalhar em novos projetos? O que podem os leitores esperar para o futuro?
M.P.: Estou a
escrever um novo livro que conto lançar no próximo ano.
D.P.: 23_Onde podem os leitores adquirir o seu livro?
M.P.: Em Portugal está à venda:
- FNAC;
- Bertrand;
- Wook;
- Continente;
- No Site da Chiado Editora;
- Na página do livro do Facebook.
Está também à venda no Brasil nas seguintes livrarias:
- Livraria Cultura
- Martins Fontes.
- Livraria Galileu (lojas no Rio de Janeiro);
- Blooks Livraria (Rio de Janeiro);
- SBS Petrolina (Pernambuco);
- Leitura Campo Grande (Mato Grosso);
- Nobel Guarulhos (São Paulo);
- Colmed (Minas Gerais).
- Cia dos livros (distribuição, site e lojas físicas em SP);
- Janina (distribuição, site e lojas físicas no
centro-oeste e in.terior de SP);
- Galileu (site e lojas físicas no RJ);
- Livrarias Curitiba (distribuição, site e 24 lojas
físicas na região sul).
D.P.: 24_Alguns conselhos para os novos escritores?
M.P: A única coisa
que lhes posso dizer é que lutem sempre pelos vossos sonhos e nunca desistam.
Com amor e muito trabalho, acabamos por conseguir os nossos objetivos.
D.P.: 25_E, por fim, qual é para si o maior segredo do Universo?
M.P.: Para mim é
encontrar o caminho para ser feliz.
Para mais informações, consulte a página no Facebook do livro: https://www.facebook.com/embuscadasborboletas
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