Carina Portugal nasceu em Cascais, a 19 de Junho de 1989, e vive actualmente na Amadora. Licenciou-se em Biologia (ramo de Biologia Molecular e Genética), pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
Apaixonada pelo género Fantástico, publicou contos em várias antologias, entre as quais: Vollüspa, com “O Acorde das Almas” (HM Editora, 2012); A Fantástica Literatura Queer, com “Duas Gotas de Sangue e um Corpo para a Eternidade” (Tarja Editorial, 2012); Trëma, com o conto “O Cais do Poeta” (2012); Dragões, com o conto “A Alma dos Mil Nomes” (Editora Draco, 2012); recentemente participou na Antologia Fénix de Ficção Científica e Fantasia, V. II e III, com os contos “Já Sinto” e “Frio, cada vez mais Frio”, respectivamente (2013).
Participou em algumas webzines, como a Revista Abismo Humano (2010) e a Nanozine (2012). Para além disso, publicou os e-books “Os Passos dos Destino”, em co-autoria com a escritora Carla Ribeiro (2009), “O Retrato da Biblioteca” (2012), “Poesia Dispersa V.I” (2013), “Duas Gotas de Sangue e um Corpo para a Eternidade” (re-edição, 2013) e “Coração de Corda” (2013) (noveleta nomeada na categoria de Ficção Fantástica em Conto, dos Prémios Adamastor do Fantástico), entre outros.
Actualmente colabora no projecto Fantasy & Co., dedicado à publicação e divulgação de contos de jovens escritores portugueses.
(Biografia retirada do blogue da autora, "As Ameias do Crepúsculo": http://asameiasdocrepusculo.blogspot.pt/)
Começo por deixar aqui o meu agradecimento à Carina por ter aceite responder a esta entrevista e por toda a simpatia e sinceridade com que enfrentou este pequeno desafio.
Começo por deixar aqui o meu agradecimento à Carina por ter aceite responder a esta entrevista e por toda a simpatia e sinceridade com que enfrentou este pequeno desafio.
Entrevista:
Carina Portugal (C.P.): O meu gosto pela escrita começou aos 10 anos, simultaneamente com o gosto pela literatura fantástica. A ideia de criar mundos e vidas imaginárias fascinou-me.
D.P.:2_Em que contexto surgem os seus livros?
C.P.: Os meus livros surgem num contexto simples: o de puramente pôr por escrito as ideias que me surgem e que considero fantásticas (por norma são mais fantásticas enquanto estão dentro da cabeça e não no papel).
D.P.:3 - Sente-se realizada disponibilizando-os online? Pensa na possibilidade de os vir a publicar em formato de livro físico?
C.P.:O que me deixa realizada é a leitura dos livros por um certo público, não tanto o formato dos mesmos, e é por isso que também não me importo de os disponibilizar gratuitamente.
D.P.:3 - Sente-se realizada disponibilizando-os online? Pensa na possibilidade de os vir a publicar em formato de livro físico?
C.P.:O que me deixa realizada é a leitura dos livros por um certo público, não tanto o formato dos mesmos, e é por isso que também não me importo de os disponibilizar gratuitamente.
C.P.: Apesar de algumas personagens terem um pouco de mim, não há nenhuma com a qual me identifique realmente.
D.P.: 6_Como lida com as críticas ao seu trabalho?
C.P.: Por norma lido bem com as críticas. O que realmente não gosto de ver são críticas destrutivas, seja a que tipo de trabalho for (penso nunca ter tido nenhuma dirigida a mim, mas já vi muitas destinadas a outros escritores). O ideal numa crítica é ser construtiva, independentemente de ser negativa, positiva ou neutra.
D.P.: 7_Tem algum ritual de escrita?
C.P.: Não tenho nenhum tipo de ritual… mas uso o bloco de notas do telemóvel para escrever enquanto caminho, assim como quando ando de autocarro.
D.P.: 8_Para além de escrever, qual é o seu maior talento?
C.P.: O meu segundo maior talento é procrastinar, se não me falha a memória. É algo extremamente útil quando se trata de lavar a loiça e arrumar o quarto. E é também a maldição de qualquer escritor.
D.P.: 9_Considera a escrita uma necessidade ou um passatempo?
C.P.: Para mim a escrita é ambas as coisas. Mesmo que tenha outro tipo de passatempos, não consigo passar muito tempo sem escrever. É uma espécie de vício.
D.P.: 10_Prefere ler ou escrever?
C.P.: Não tenho preferência entre eles, adoro ambos. Para além disso, o primeiro, por norma, é necessário no aperfeiçoar do segundo.
C.P.: Seria, com certeza, um mundo muito mais pobre em termos de imaginação e cultura.
D.P.: 12_Qual é o seu escritor favorito?
C.P.: Não sei o que é ter um escritor favorito, porque os meus são vários: desde Juliet Marillier, a Robin Hobb, passando por Robin Cook e Agatha Christie, entre outros. São escritores cujas obras me envolvem de tal forma que se tornam inesquecíveis.
D.P: 13_Qual é o seu livro preferido?
C.P.: Tal como acontece com os escritores, não tenho um livro favorito. Mas posso dizer que entre os muitos de que gosto estão os três primeiros livros da saga de Sevenwaters, a série Harry Potter, O Senhor dos Anéis e A Saga do Assassino, entre outros.
C.P.: Nunca me aconteceu gostar mais do filme do que do livro, e houve somente em caso em que gostei igualmente de ambos, que foi com os livros/filmes de “O Senhor dos Anéis”.
D.P.: 15_Qual é a sua música preferida?
C.P.: Aqui está outro caso em que não tenho preferência por uma só música.
D.P.: 16_Costuma ouvir música quando está a escrever?
C.P.: Gosto particularmente de ouvir música clássica enquanto escrevo.
D.P.: 16_Costuma ouvir música quando está a escrever?
C.P.: Gosto particularmente de ouvir música clássica enquanto escrevo.
D.P.: 17_É fácil conciliar a escrita com o seu trabalho e a sua vida? Como é que uma "mulher da ciência" se apaixona pela escrita?
C.P.: Antes de saber sequer se seria uma “mulher da ciência”, já gostava imenso de escrever, no entanto por vezes é bastante difícil conciliar a escrita com o trabalho, principalmente. O cansaço não é amigo da escrita.
C.P.: Antes de saber sequer se seria uma “mulher da ciência”, já gostava imenso de escrever, no entanto por vezes é bastante difícil conciliar a escrita com o trabalho, principalmente. O cansaço não é amigo da escrita.
C.P.: “We're all mad here”, Alice's Adventures in Wonderland, por Lewis Carol. Considero-a uma óptima definição para o mundo em que vivemos.
D.P.: 19_Tem um blogue. De onde surgiu “As Ameias do Crepúsculo”?
C.P.: “As Ameias do Crepúsculo” surgiu da minha necessidade de criar um local onde pudesse partilhar os meus textos mais pequenos, maioritariamente poemas. É um cantinho que qualquer um pode visitar e deixar a sua opinião. Não que tenha muitas visitas, o pobrezinho.
D.P.: 20_Está a trabalhar em novos projetos? O que podem os leitores esperar para o futuro?
C.P.: Actualmente não ando a trabalhar em nenhum novo projecto. Mas espero ter tempo para um dia pegar em alguns que tenho pendentes, quando estiver mais inspirada.
D.P.: 21_Onde podem os leitores adquirir os seus livros?
C.P.: Como a maioria está disponível online, não é particularmente difícil adquiri-los. Alguns deles podem ser obtidos aqui: https://www.smashwords.com/profile/view/letoofthecrows, e alguns contos meus podem ser lidos no site do projecto Fantasy&Co., no qual colaboro com outros escritores portugueses, e onde estão também disponíveis para download: https://fantasyandco.wordpress.com/indice-de-contos/.
D.P.: 22_Alguns conselhos para os novos escritores?
C.P.: Escrevam, leiam, escrevam, leiam, escrevam mais e continuem a ler. Ajudará muito a desenvolver um sentido crítico e a compreender a melhor forma de expressarem as vossas ideias.
D.P.: 23_E, por fim, qual é para si o maior segredo do Universo?
C.P.: A imaginação!
Para mais informações e para poder seguir o trabalho da escritora, visite a sua página no Facebook: https://www.facebook.com/Carina-Portugal-178986332126267
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