Trono de Vidro
(Trono de Vidro #1)
(Artigo de Opinião)
Autora: Sarah J. Maas
Título Original: Throne of Glass (2012)
Tradução: Liliana Lavado
ISBN: 978-989-754-177-3
Nº de páginas: 400
Nº de páginas: 400
Editora: Marcador
Sinopse
Depois de cumprir um ano de trabalhos forçados nas minas de sal de Endovier, a contas com os seus crimes, a assassina Celaena Sardothien é levada até à presença do príncipe herdeiro, que lhe oferece a possibilidade de conquistar a sua liberdade, com uma condição: Celaena tem de aceitar representá-lo, como seu campeão, numa competição cujo vencedor terá o estatuto de novo assassino da Coroa.
Os oponentes que terá de defrontar são ladrões, assassinos e guerreiros vindos de todos os cantos do império, cada um deles patrocinado por um membro do Conselho do Rei. Celaena exulta com os desafios e com as sessões de treino ao lado do capitão da Guarda, Chaol Westfall.
No entanto, a vida da Corte não a poderia entediar mais. Mas tudo fica mais interessante e ganha nova emoção quando o príncipe começa a demonstrar um inesperado interesse por ela... mas é o austero capitão Westfall quem melhor a consegue compreender.
Durante a competição, um dos concorrentes é encontrado morto... e logo outros se lhe seguem. Ao embrenhar-se numa investigação solitária, Celaena alcança descobertas surpreendentes. Conseguirá ela descobrir quem é o assassino antes de se tornar na próxima vítima?
Este exemplar foi-me gentilmente cedido pela Marcador em troca de uma opinião sincera
"Trono de Vidro" foi-me gentilmente oferecido pela editora Marcador, à qual aqui deixo o meu sincero agradecimento.
Acho a capa deste livro totalmente apropriada. Na frente, está Celaena, a protagonista, que segura uma espada em cada mão. A sua caracterização é totalmente fiel ao livro: o vestuário que enverga, os acessórios que ostenta e os seus traços físicos. Na contracapa, a mesma figura feminina, de costas, com um longo vestido, mas segurando igualmente uma espada em cada mão.
Celaena Sardothien é uma assassina condenada a trabalhar nas minas de sal de Endovier até à morte. Sem qualquer esperança de um futuro risonho, Celaena vê a sua vida mudar no dia em que o príncipe herdeiro de Adarlan, Dorian Havilliard, se desloca propositadamente às minas com o intuito de a ir buscar para que compita como sua patrocinada para o título de campeão do Rei.
A jovem assassina mais famosa do reino compete sob o pseudónimo de Lillian Gordaina contra outros 23 candidatos, entre eles outros assassinos, ladrões e homicidas, numa sequência de provas com o objectivo de apurar o campeão do rei, aquele que será proclamado como o assassino da Coroa de Adarlan. Embora Celaena sinta um enorme ódio pelo rei, que destruiu as pessoas e os locais que ela amava e que a condenou à morte como escrava em Endovier, esta competição pode ser o seu passe para a liberdade. Se a jovem ganhar, ao fim de alguns anos conseguirá a liberdade.
Tentando não dar demasiado nas vistas, Celaena vai combatendo o que a separa da ansiada independência. Porém, nem tudo é tão fácil como parece. Um a um, os campeões começam a aparecer mortos em condições macabras. Conseguirá a protagonista vencer a competição e desvendar o mistério que se esconde por detrás das sinistras mortes?
Celaena é uma rapariga aparentemente forte, inteligente, teimosa, sonhadora, obrigada a crescer com escolhas que não foram apenas suas. Apesar de ser uma assassina, é acima de tudo uma rapariga com um bom fundo, destemida, corajosa e altruísta, não a pessoa fria e sem coração que se poderia esperar que fosse.
Dorian, o príncipe herdeiro de Adarlan, é um jovem criado na corte, habituado a ter o que quer, inicialmente até um pouco mimado. Discorda com as decisões de seu pai sobre o futuro do reino mas nem sempre consegue dizer-lhe o que pensa, em grande parte devido à vileza do rei. É um jovem que já sofreu uma grande desilusão amorosa e que sente reticência em voltar a apaixonar-se.
Chaol Westfall, o capitão da Guarda Real, é um personagem sóbrio e fechado. Sempre com uma atitude desconfiada, Chaol vê nascer com algum desagrado sentimentos contraditórios por Celaena. É bastante inseguro, mas é carinhoso e leal.
A existência de um triângulo amoroso entre Celaena, Dorian e Chaol não constitui em si nenhuma surpresa. O que realmente me agradou neste triângulo foi a minha indecisão sobre em qual dos dois personagens recaíam as minhas preferências. Dorian é um rapaz mais extrovertido, um pouco boémio, mas que já foi traído e magoado no campo amoroso. Chaol é um rapaz mais tímido, inseguro, por vezes até excessivamente preocupado, mas meigo. Confesso que acabei este livro sem conseguir eleger, no meu entender, qual o par perfeito para Celaena.
Acho a capa deste livro totalmente apropriada. Na frente, está Celaena, a protagonista, que segura uma espada em cada mão. A sua caracterização é totalmente fiel ao livro: o vestuário que enverga, os acessórios que ostenta e os seus traços físicos. Na contracapa, a mesma figura feminina, de costas, com um longo vestido, mas segurando igualmente uma espada em cada mão.Celaena Sardothien é uma assassina condenada a trabalhar nas minas de sal de Endovier até à morte. Sem qualquer esperança de um futuro risonho, Celaena vê a sua vida mudar no dia em que o príncipe herdeiro de Adarlan, Dorian Havilliard, se desloca propositadamente às minas com o intuito de a ir buscar para que compita como sua patrocinada para o título de campeão do Rei.
A jovem assassina mais famosa do reino compete sob o pseudónimo de Lillian Gordaina contra outros 23 candidatos, entre eles outros assassinos, ladrões e homicidas, numa sequência de provas com o objectivo de apurar o campeão do rei, aquele que será proclamado como o assassino da Coroa de Adarlan. Embora Celaena sinta um enorme ódio pelo rei, que destruiu as pessoas e os locais que ela amava e que a condenou à morte como escrava em Endovier, esta competição pode ser o seu passe para a liberdade. Se a jovem ganhar, ao fim de alguns anos conseguirá a liberdade.
Tentando não dar demasiado nas vistas, Celaena vai combatendo o que a separa da ansiada independência. Porém, nem tudo é tão fácil como parece. Um a um, os campeões começam a aparecer mortos em condições macabras. Conseguirá a protagonista vencer a competição e desvendar o mistério que se esconde por detrás das sinistras mortes?
Celaena é uma rapariga aparentemente forte, inteligente, teimosa, sonhadora, obrigada a crescer com escolhas que não foram apenas suas. Apesar de ser uma assassina, é acima de tudo uma rapariga com um bom fundo, destemida, corajosa e altruísta, não a pessoa fria e sem coração que se poderia esperar que fosse.Dorian, o príncipe herdeiro de Adarlan, é um jovem criado na corte, habituado a ter o que quer, inicialmente até um pouco mimado. Discorda com as decisões de seu pai sobre o futuro do reino mas nem sempre consegue dizer-lhe o que pensa, em grande parte devido à vileza do rei. É um jovem que já sofreu uma grande desilusão amorosa e que sente reticência em voltar a apaixonar-se.
Chaol Westfall, o capitão da Guarda Real, é um personagem sóbrio e fechado. Sempre com uma atitude desconfiada, Chaol vê nascer com algum desagrado sentimentos contraditórios por Celaena. É bastante inseguro, mas é carinhoso e leal.
A existência de um triângulo amoroso entre Celaena, Dorian e Chaol não constitui em si nenhuma surpresa. O que realmente me agradou neste triângulo foi a minha indecisão sobre em qual dos dois personagens recaíam as minhas preferências. Dorian é um rapaz mais extrovertido, um pouco boémio, mas que já foi traído e magoado no campo amoroso. Chaol é um rapaz mais tímido, inseguro, por vezes até excessivamente preocupado, mas meigo. Confesso que acabei este livro sem conseguir eleger, no meu entender, qual o par perfeito para Celaena.
A ação é intercalada entre momentos de treinos e provas, e momentos de vivência no castelo. Esperava mais relatos sobre as provas e sobre o torneio. Por vezes, esse lado foi um pouco suprimido em prol da parte romântica.A autora criou um mundo mágico e mitológico, algo que aprecio no género fantástico. Os locais descritos, os túneis, a história, as lendas e a religião concretizados neste livro conquistaram com facilidade o meu interesse. As personagens vão sendo desvendadas com o decorrer da trama, e a nossa opinião sobre elas vai-se formando e modificando ao longo da narrativa, como consequência das suas ações.
O livro está dividido, na sua maioria, por capítulos pequenos, facilitando a leitura que, por si só, já é estimulante e viciante. A escrita de Sarah J. Maas é cativante e, embora o livro não seja narrado na primeira pessoa, o leitor consegue vivenciar todos os momentos através das excelentes descrições.
Gostei muito de "Trono de Vidro". A componente mística e a construção da sociedade foram os aspectos que mais me atraíram. Celaena é uma personagem bem construída com a qual se consegue criar uma ligação. A forma como a autora decidiu apresentar-nos aos personagens também contribui em grande parte para o sucesso do livro. Muitas questões ficaram por responder e muitas outras ficaram ainda por colocar. Em suma, espero poder continuar a acompanhar a saga "Trono de Vidro"!
Música que aconselho para acompanhar a leitura: Rumour_Chlöe Howl
Cada vez mais curiosa por este livrinho! :)
ResponderEliminarOlá! É um livro que recomendo para amantes do género fantástico (e não só!). Espero que goste tanto como eu! Assim que tiver a oportunidade de o ler, diga-me o que é que achou :)
EliminarUm beijinho e boas leituras,
Ana