quinta-feira, 31 de março de 2016

Citação do Dia - 31 de março de 2016

"O meu objectivo é colocar no papel aquilo que vejo e aquilo que sinto da mais simples e melhor maneira."
Ernest Hemingway

quarta-feira, 30 de março de 2016

#19 - Curi(livro)sidades

Sabia que...



...Alexandre Dumas lutou no seu primeiro duelo com 23 anos? No decorrer da luta, as suas calças caíram.

Citação do Dia - 30 de março de 2016

"No fundo, escrever é um delírio, assim com algo que produzem os esquizofrénicos, e a que se dá uma determinada ordenação, uma sistematização."
António Lobo Antunes

terça-feira, 29 de março de 2016

25 Questões ao Criador - Conhecendo melhor... Raul Minh'alma

Biografia:


Nasceu a 29 de junho de 1992, é natural de Marco de Canaveses e aluno de Engenharia Mecânica na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Começou a escrever poesia com dezassete anos e em 2011 lança o seu primeiro livro de poemas com o título Desculpe Mãe. Ainda no mesmo ano leva a cena uma comédia de sua autoria intitulada É Melhor Roubar Que Pedir. Na altura de dar um novo passo, começou a escrever prosa e edita em 2014 o seu primeiro romance Os Mistérios de Santiago. Aos vinte e dois anos conclui o seu terceiro livro, uma coletânea de 500 frases que intitula de Fome.

(Biografia retirada do site da Chiado Editora: https://www.chiadoeditora.com/)

Começo por deixar aqui o meu agradecimento ao Raul por ter aceite a entrevista e por toda a simpatia e sinceridade com que enfrentou este pequeno desafio.

Entrevista:

Dream Pages (D.P.): 1_Quando começou a escrever?
    Raul Minh'alma (R.M.): Comecei a escrever em 2009, pouco tempo depois de completar 17 anos de idade.

D.P.: 2_Em que contexto surgiram os seus livros “Desculpe Mãe”, “Fome” e “Os Mistérios de Santiago”? Como é que surgiu a oportunidade de os publicar? Prefere escrever que géneros literários?
   R.M.O Desculpe Mãe foi um livro que “aconteceu”. Comecei a escrever e depois de ter umas dezenas de poemas escritos publiquei-os num site próprio para novos autores, de uma editora, pouco tempo depois fui contactado pela editora para publicar um livro de poesia. Os Mistérios de Santiago surge pela necessidade de dar um salto na escrita, um novo desafio. Sugeri-o a uma editora e publicou-me o livro. O Fome foi outro livro que aconteceu. Comecei a escrever frases soltas e a publicá-las na minha página de autor. Vi que eram muito bem recebidas, especializei-me e concentrei-me em construir frases e deu-se um novo livro. Que foi publicado pela mesma editora que o meu anterior livro. O género que mais aprecio é o romance.

D.P.: 3_Costuma partilhar frases, textos e pensamentos no seu site e na sua página do Facebook. Em que medida é importante para si o contacto com os leitores?
    R.M.Eu escrevo sempre, repito, sempre, para os meus leitores. Nunca escrevo para mim. Se escrevesse para mim nunca publicaria nada (se é para mim, é para mim, então só eu leio). E como escrevo para o público é importante para mim saber de que forma me estou a sair, ou seja, se aquilo que eu escrevo está a chegar ao seu destino, que é o coração de quem me lê. E se de facto estou a conseguir ajudar alguém com as minhas palavras.

D.P.: 4_Como lida com as críticas ao seu trabalho?
    R.M.: Felizmente praticamente todas as críticas são positivas, mas à medida que se vai ficando conhecido as críticas negativas vão aumentando. E não tem que ver com a falta de qualidade que possa decrescer. Mas lido muito bem, sei ouvir, sei entender. E uso isso para melhorar. Sei, essencialmente, separar o que é útil do que não é numa crítica. E isso é muito importante para qualquer autor.

D.P.: 5_O que sente quando escreve? O que lhe dá mais prazer na escrita? Qual é a maior dificuldade que sente quando está a escrever?
    R.M.Eu sinto cansaço. Não sinto prazer algum, sinceramente. O prazer que sinto é saber que alguém o sente com aquilo que escrevo. Como disso “o outro” é, e será sempre, mais importante. Eu não preciso do que escrevo para praticamente nada, mas sei que alguém “do outro lado” precisa. E por isso eu escrevo. A maior dificuldade é tornar cada frase que escrevo única e que seja rica em mensagens. Quando escrevo uma frase e sinto que se não tivesse mais frases à volta ela não significaria nada, sinto-me mal por isso. Nem sempre consigo, e às vezes fazem falta frases que apenas ligam outras frases, mas ainda assim, continuo a não gostar.

D.P.: 6_Tem algum ritual de escrita? 
    R.M.: Quando estou a construir uma obra é obrigatório para mim escrever todos os dias. Por exemplo no caso do meu romance estabeleci que escreveria três páginas por dia. No caso do Fome estabeleci que teria de escrever três frases por dia (havia vezes em que chegava ao final do dia e não tinha conseguido fazer uma única frase, ou seja, no dia seguinte tinha de fazer seis).

D.P.: 7_Para além de escrever, qual é o seu maior talento?
  R.M.Não sei se tenho mais algum talento, mas dizem que represento muito bem. Embora esteja afastado dos palcos há algum tempo. Mais por questões de saúde.

D.P.: 8_Considera a escrita uma necessidade ou um passatempo?
   R.M.: Muito raramente sinto vontade de escrever. Sinceramente. É uma necessidade, mas não porque eu me sinta melhor a escrever.

D.P.: 9_Prefere ler ou escrever?
   R.M.Escrever. De longe. Muito longe.

D.P.: 10_O que pensa que seria do mundo sem livros?
   R.M.O mundo vive bem sem livros, não vive bem é sem pessoas que tenham algo importante e interessante a dizer. E como os livros é a forma dessas pessoas chegarem às outras pessoas, o mundo seria, naturalmente, muito desinteressante e pobre se não os tivesse.

D.P.: 11_Qual é o seu escritor favorito?
    R.M.Não há nenhum que se destaque, de todos os que já li, não por causa deles, mas por minha. Porque não me posso considerar leitor. Embora leia. Como tal é uma pergunta que não sei, nem posso, responder.

D.P: 12_Qual é o seu livro preferido?
    R.M.: Vai na mesma linha da resposta anterior.

D.P.: 13_Houve algum livro que o tenha feito olhar o mundo de forma diferente?
   R.M.: Não.

D.P.: 14_Prefere o livro ou o filme?
    R.M.: O filme.

D.P.: 15_Qual é a sua música preferida?
    R.M.Comptine d'un autre été.

D.P.: 16_Costuma ouvir música quando está a escrever?
  R.M.Tento, mas quase sempre acabo por me distrair com a música e a escrita acaba por não ser produtiva. Por isso evito.

D.P.: 17_É fácil conciliar a escrita com o seu trabalho e a sua vida? 
   R.M.Eu estudo e como tal acaba por ser fácil, embora eu escreva à noite e estude de dia. É só uma questão de se saber gerir o tempo, porque, como digo no Fome, só não há tempo para admitir que há tempo para tudo.

D.P.: 18_Qual é a sua citação favorita?
    R.M.: “Não tenhamos pressa, mas não percamos tempo”, de José Saramago.

D.P.: 19_Quem/Qual é a sua fonte inspiração?
    R.M.: A dor. A minha e a das outras pessoas.

D.P.: 20_Qual é o seu maior sonho?
     R.M.: Ser alguém.

D.P.: 21_Qual é o seu lema de vida?
    R.M.: Ser diferente, com sabedoria.

D.P.: 22_Está a trabalhar em novos projetos? O que podem os leitores esperar para o futuro?
    R.M.: Sim, estou sempre a pensar em novas coisas. Podem esperar que vou sempre tentar superar-me. E podem esperar obras de géneros diferentes, mas sempre cheias de alma.

D.P.: 23_Onde podem os leitores adquirir os seus livros?
    R.M.: Podem adquiri-los a mim, ou então através de encomenda através de qualquer grande superfície comercial de venda de livros. E ainda via online.

D.P.: 24_Alguns conselhos para os novos escritores?
    R.M.Atualizem-se ou então deixem-se morrer no esquecimento.

D.P.: 25_E, por fim, qual é para si o maior segredo do Universo?
   R.M.É a simplicidade. Que por ser tão óbvia acaba tantas vezes por ser esquecida. E, incrivelmente, tão difícil e ao mesmo tempo fácil de alcançar.


Opiniões do blogue a obras de Raul Minh'alma


Para mais informações e para poder seguir o trabalho do escritor, visite a sua página no Facebook: https://www.facebook.com/raulminhalma

Divulgação: "As Pessoas Felizes Lêem e Bebem Café" - Guerra e Paz Editores

Publicado pela Guerra e Paz Editores

As Pessoas Felizes Lêem e Bebem Café
(#1 - As Pessoas Felizes Lêem e Bebem Café)



De Agnès Martin-Lugand


Sinopse:

     Depois da morte do marido e da filha num brutal acidente de automóvel, Diane fecha-se em casa durante um ano, imersa em recordações, incapaz de reagir. Mas, quando já nada parece poder mudar, é precisamente uma dessas recordações que a faz escolher Mulranny, uma pequeníssima aldeia na Irlanda, como destino.

     Instalada numa casa em frente ao mar, Diane é gentilmente recebida por todos os habitantes - todos menos um. Será Edward, o bruto e antipático vizinho, a resgatar Diane da apatia em que parece estar novamente a mergulhar. Primeiro, pela ira e pelo ódio. Mas depois, contra todas as expectativas, pela atracção. Como enfrentar este turbilhão de sentimentos? O que fazer com eles?

Tantas vezes perguntamos: o que nos faz felizes? E, no entanto, parece ser preciso vir a vida roubar-nos tudo quanto temos, pouco ou muito, para que partamos à procura da nossa verdadeira resposta.

     Agnès Martin-Lugand, nascida em Saint-malo, é uma escritora francesa e um fenómeno editorial. Psicóloga clínica com seis anos de experiência, autopublicou o seu primeiro romance As Pessoas Felizes Lêem e Bebem Café, em França, em 2013 (lançado em Portugal em 2014) e, dado o seu enorme sucesso, entrou rapidamente para o mundo editorial tradicional. A história será, brevemente, adaptada ao cinema.

Citação do Dia - 29 de março de 2016

"O meu problema mais importante foi destruir as linhas de demarcação que separam o que é real daquilo que parece fantástico."
Gabriel García Márquez

segunda-feira, 28 de março de 2016

#30 - Dá-lhe Letras

Autor: Nathaniel Philbrick


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Qual é o livro?

#16 - Resultado do Passatempo: "O Último Adeus" (Especial 50.000 visualizações)

E mais um passatempo terminado! Com o apoio da Suma de Letras, o sorteio de dois exemplares de "O Último Adeus", de Kate Morton, para comemorar o alcance da meta das 50.000 visualizações no blogue.





Este sorteio contou com 312 participações e os vencedores foram escolhidos através do site random.org. E os números vencedores são os...

  

 


...50 e 264! Que correspondem às participações de Andreia (...) Navarro, de Alverca do Ribatejo e de Aurora (...) Augusto, de Palmela, respectivamente.

Parabéns às vencedoras! Já foi enviado um e-mail para confirmar os dados do envio do prémio.

Citação do Dia - 28 de março de 2016

"Escrever é batermo-nos com tinta para nos fazermos compreender."
Jean Cocteau

Citação do Dia - 27 de março de 2016

"O pensamento voa e as palavras vão a pé: eis o drama do escritor."
Julien Green

quarta-feira, 23 de março de 2016

terça-feira, 22 de março de 2016

Opinião sobre "Fome" - Raul Minh'alma

Fome
(Artigo de Opinião)


Autor: Raul Minh'alma
ISBN: 978-989-51-4248-4
Nº de páginas: 200
Editora: Chiado Editora


Sinopse

     Assim como o corpo, a alma também precisa de se alimentar. Dona de um apetite impaciente e subtil, se não encontra o que procura, devora-nos por dentro. Consome-se e consome-nos. É preciso saciá-la com o gesto indicado, com as palavras certas, com a mensagem que a acalme e lhe dê motivação para nos deixar viver. Porque ela é feita de tudo isto, e tudo isto é vontade, tudo isto é necessidade, tudo isto é fome.

Este exemplar foi-me gentilmente cedido pela Chiado Editora em troca de uma opinião sincera


Opinião


     Começo por agradecer à Chiado Editora pelo gentil envio do livro.

     Já sigo há algum tempo o trabalho de Raul Minh'alma através da sua página do Facebook, e foi o sentimento e a verdade que costumo encontrar nos seus textos que me fez desejar "Fome".

     Confesso que adorei a capa do livro. A ideia, o design, as cores - tudo de tal forma bem pensado que consegue captar instantaneamente a atenção do leitor. Também achei o título bastante sugestivo, corroborado através da explicação apresentada na sinopse. Todos os elementos exteriores se conjugam para captarem a atenção, mas é sem dúvida o interior que consegue prendê-la.

    "Fome" é uma coletânea de 500 frases, pequenas reflexões sobre a vida, o amor, a amizade, a confiança, o tempo, as desilusões e muitos outros temas. As frases estão numeradas, facilitando a rápida localização das preferidas. Foram vários os números que apontei para reler mais tarde e partilho convosco uma das minhas prediletas:
"A insanidade da tua mente é a pureza da tua arte."

     A escrita é pejada de trocadilhos que, por diversas vezes, me puseram um sorriso nos lábios pela mestria com que o Raul manuseia e brinca com as palavras de uma forma tão simples, delicada e, simultaneamente, tão bonita. É notória a paixão colocada em cada conselho/lição. A leitura é leve e fluída, apesar da seriedade exigida por alguns dos temas. É possível encontrar a rima em algumas das mensagens mas, na minha opinião, essas acabam por ser as menos bem conseguidas, uma vez que que soam um pouco forçadas.

    Pontualmente, é possível encontrar algumas ilustrações de Paula Queirós que conferem uma certa leveza ao livro, embelezando visualmente as palavras.

    Este é um livro para ser lido com calma, pois exige uma conveniente apreciação das mensagens que o autor pretende transmitir - todas as frases merecem um momento de meditação e devem ser interiorizadas. Cada palavra carece de degustação. "Fome" é, assim, um livro interessante, absorvente e que cumpre aquilo a que se propõe - alimenta-nos a alma. Esta é mais uma obra que demonstra o grande valor dos escritores portugueses. Gostei muito e recomendo!


 Música que aconselho para acompanhar a leitura: You And Me_Lifehouse

Citação do Dia - 22 de março de 2016

"Escrever é uma questão de colocar acentos."
Machado de Assis

segunda-feira, 21 de março de 2016

sábado, 19 de março de 2016

#12 - Encapados




Qual é o livro?

Novidade da Suma de Letras - "A Vida É Fácil, Não Te Preocupes"

Novidade da Suma de Letras Portugal 

A Vida É Fácil, Não Te Preocupes
(#2 - As Pessoas Felizes Lêem e Bebem Café)



De Agnès Martin-Lugand
Autora do bestseller "As Pessoas Felizes Lêem e Bebem Café"
Mais de 300.000 exemplares vendidos

Sinopse:

     Desde o seu regresso da Irlanda, Diane virou a página da sua tumultuosa história com Edward, determinada a reconstruir a vida em Paris.Com a ajuda do seu amigo Felix, lança-se de cabeça na compra e abertura do seu café literário. E é aí, no Pessoas Felizes Lêem e Bebem Café, o seu refúgio, que conhece Olivier. É simpático, atencioso e, sobretudo, compreende e aceita a sua recusa em ser mãe de novo. Diane sabe que nunca recuperará da perda da sua filha.

      No entanto, um acontecimento inesperado muda tudo: as certeza de Diane, as duas escolhas, pelas quais tanto lutou, vão entrar em colapso, uma após a outra.

     Será que Diane tem a coragem necessária para aceitar um outro caminho?

«Ele ajudara-me a libertar-me de um dever de lealdade para com Colin. Sentia-me, hoje, liberta dele também. Estava pronta a abrir-me para outros.»

     Agnès Martin-Lugand, nascida em Saint-malo, é uma escritora francesa e um fenómeno editorial. Psicóloga clínica com seis anos de experiência, autopublicou o seu primeiro romance As Pessoas Felizes Lêem e Bebem Café, em França, em 2013 (lançado em Portugal em 2014) e, dado o seu enorme sucesso, entrou rapidamente para o mundo editorial tradicional. Os direitos de tradução foram vendidos para 16 países e, em breve, a história será adaptada ao cinema



Opinião dos Leitores:

"Se gostou de As Pessoas Felizes leia rapidamente A vida é fácil. As personagens, a história e a escrita são fiéis à primeira parte. Uma óptima sequela. Adorei."

"Delicado, simples, vai directo ao coração! Um desses livros que temos muita pena de acabar. Uma grande história com personagens muito cativantes."

"Ainda melhor do que o primeiro. Uma história maravilhosa. Uma leitura fácil e agradável. Difícil de deixar. Impaciente por ler mais livros desta autora."

"Amei, mais ainda do que o primeiro. A vida é fácil é mais memorável. Não consegui parar de o ler até o terminar."

"Um livro cheio de emoções, uma escrita simples e cativante e um final que nos lembra que tudo é possível."

"Um bom romance cheio de sentimentos, de sensibilidade... e relaxante. Uma pequena história que nos faz muito bem ao coração e à cabeça."

"Uma segunda parte que não decepciona. Espero que a autora continue a escrever histórias destas."

Citação do Dia - 19 de março de 2016

"Os escritores são os exorcistas dos seus próprios demónios."
Mario Vargas Llosa

Citação do dia - 18 de março de 2016

"Nada factual que eu escreva ou diga terá tanta verdade como a minha ficção."
Nadine Gordimer

quinta-feira, 17 de março de 2016

#16 - Passatempo: "O Último Adeus" (Especial 50000 visualizações)

Para comemorar e agradecer as 50000 visualizações, o blogue Dream Pages, em parceria com a Suma de Letras, traz um passatempo muito especial - o sorteio de dois exemplares do livro "O Último Adeus", de Kate Morton.




Para que se possa habilitar a ganhar um dos dois exemplares que temos para oferecer, apenas tem de:

- Fazer gosto na página da Suma de Letras e da Editora Objectiva no Facebook (aqui e aqui);
- Fazer gosto na página do Dream Pages no Facebook, aqui;
- Seguir publicamente o blogue;
- Seguir o twitter do blogue (aqui) dá uma entrada extra;
- Seguir o Bloglovin' do blogue (aqui) dá uma entrada extra;
- Clicar no botão G+1 (recomendar o blogue - margem lateral esquerda, antecedido pelo painel de seguidores) dá uma entrada extra;
- Só participar uma vez (se não cumprir esta regra, a sua participação será anulada);
- Preencher todos os dados corretamente e acertar nas perguntas colocadas (pode encontrar as repostas aqui).


Agora é só participar!

O passatempo termina no dia 27 de março às 23h59. As participações após esta data não serão válidas.



Notas:
- O passatempo é feito em parceria com a editora Suma de Letras, uma chancela do grupo Penguin Random House;
- Os vencedores serão escolhidos aleatoriamente através do site random.org;
- Os vencedores serão contactados por e-mail e serão anunciados no blogue e na página do Facebook;
- Este passatempo só é válido para Portugal continental e ilhas;
- O blogue e a editora não se responsabilizam pelo possível extravio do livro nos correios.

E já são 50000 visualizações!

O blogue atingiu ontem o marco de 50000 visualizações! Agradeço imenso a todas as pessoas que visitam o blogue quase diariamente, ajudando este espaço a crescer de dia para dia. Este é um número muito importante - atingido em menos de um ano - e que me deixa muito feliz!


É grande o sentimento de satisfação e de responsabilidade por fazer este número crescer. Continuarei a fazer o meu melhor para vos manter atualizados da minhas leituras, e espero que continuem a acompanhar o Dream Pages! Obrigada!

Citação do dia - 17 de março de 2016

"O escritor é um neurótico, e escrever é provavelmente a única forma que tem de exprimir os seus afectos, e de neles ser retribuído. É complexo, porque é misturado com uma grande dose de narcisismo."
António Lobo Antunes

quarta-feira, 16 de março de 2016

Novidade da Suma de Letras - "O Discípulo" (Sebastian Bergman #2)

Novidade da Suma de Letras Portugal 

O Discípulo
(Sebastian Bergman #2)



De Hjorth & Rosenfeldt
Um thriller Sebastian Bergman


Sinopse:

      Sebastian Bergman descobre que tem uma filha, Vanja, o que confere um novo significado à sua vida. Pela primeira vez desde que perdeu a mulher e a filha no tsunami, sente-se ligado a outra pessoa. Mas debate-se com uma dúvida: deve contar-lhe a verdade - que é seu pai - ou manter o parentesco em segredo? Vanja faz parte da equipa do Departamento de Investigação Criminal e detesta Bergman, com quem trabalhou no caso Eriksson.

     Numa Estocolmo em chamas, assolada por uma onda de calor, várias mulheres são encontradas brutalmente assassinadas. O Departamento de Investigação Criminal não encontra qualquer pista para seguir. Os assassinatos têm a marca de Edward Hinde, o assassino em série preso por Bergman há quinze anos, que continua detido.

    Sendo um incontestável profiler e perito em Hinde, Sebastian é reintegrado na equipa e não demora muito a perceber que tem mais ligações com o caso do que pensava. Todas as vítimas estão directamente ligadas a ele. E a sua filha pode estar em perigo.

A série policial nórdica de maior sucesso internacional


     Michael Hjorth nasceu em 1963 em Visby. Sempre amou filmes e livros e é hoje um dos guionistas e produtores mais talentosos da Escandinávia. É um dos fundadores da produtora de sucesso Tre Vänner, responsável pela primeira comédia de grande sucesso da Suécia, assim como por alguns dos guiões da série Wallander de Hening Mankell.

    Hans Rosenfeldt nasceu em 1964 em Boräs. Trabalhou como tratador de leões-marinhos, motorista, professor e actor até 1992, quando começou a escrever para a televisão. Escreveu guiões para mais de vinte séries e já foi apresentador de programas de rádio e televisão. É o criador da série sueca de maior sucesso - a premiada série policial Bron («The Bridge»), reproduzida em mais de 170 países e com remakes nos Estados Unidos, com o mesmo nome, e em França («The Tunnel»).


Opinião da Imprensa:

"Um thriller não pode ser melhor do que isto."_NDR (Alemanha)

"Viciante até ao surpreendente final."_Berliner Morgenpost (Alemanha)

"Uma acção trepidante, um thriller eficiente e extremamente rápido. Os autores sabem o que estão  a fazer."_Borås Tidning (Suécia)

"Este segundo livro da série Sebastian Bergman é uma leitura cativante a ainda mais emocionante do que o primeiro. A reviravolta final aguça o apetite para mais."_Skaraborgs Allehanda (Suécia)

Resultados dos Top Blog Awards 2015

Embora os resultados já tenham sido há algum tempo publicados, quero agradecer a todas as pessoas que nomearam e votaram no blogue nestes Top Blog Awards 2015. É com grande felicidade e orgulho que comunico que o Dream Pages ficou em décimo sexto lugar, entre os trinta e dois blogues nomeados. Podem consultar os resultados aqui.



Aproveito para felicitar os blogues vencedores, os nomeados e todos aqueles que se esforçam para manter os leitores informados sobre os livros de que tanto gostamos. Mais uma vez, muito obrigada! 

#17 - Curi(livro)sidades

Sabia que...



...Ford Madox Ford recomendou que os leitores não avaliassem o livro pela primeira página, mas sim pela nonagésima nona que, segundo a sua opinião, era a melhor para avaliar a qualidade do livro?

Citação do Dia - 16 de março de 2016

"Eu não escrevo propriamente romances, mas sim coisas mais vacilantes, sortidos de sonhos, que vêm do imaginário."
Patrick Modiano

Citação do Dia - 15 de março de 2016

"O escritor escreve do que tem dentro, do que vai cozinhando no seu interior e que vomita porque já não pode mais."
Isabel Allende

sexta-feira, 11 de março de 2016

Citação do Dia - 11 de março de 2016

"Escreve-se um poema devido à suspeita de que enquanto o escrevemos algo vai acontecer, uma coisa formidável, algo que nos transformará, que transformará tudo."
Herberto Helder

quinta-feira, 10 de março de 2016

Citação do Dia - 10 de março de 2016

"Um escritor faz-se de dia, sobre o asfalto e em cima do pó, sofrendo e desfrutando, odiando e querendo como só pode fazer um louco ou Deus."
Ernest Hemingway

quarta-feira, 9 de março de 2016

25 Questões ao Criador - Conhecendo melhor... Dud@


Biografia:


Dud@ vive em Sines, Portugal, e a escrita é a sua paixão desde os doze anos. "Elfanos - O Legado" é o primeiro volume da coleção "Elfanos", cuja continuação já está a ser preparada.



Começo por deixar aqui o meu agradecimento à Dud@ por ter aceite a entrevista, por ter partilhado comigo o seu livro e por toda a simpatia e sinceridade com que enfrentou este pequeno desafio.


Entrevista:

Dream Pages (D.P.): 1_Quando começou a escrever?
    Dud@ (D.): Eu comecei a escrever aos 12 anos, altura em que também comecei a ler. Foi um processo difícil no início, uma vez que era muito má a português.

D.P.: 2_Em que contexto surgiu o seu livro “Elfanos - O Legado”? Como é que surgiu a oportunidade de o publicar?
   D.A ideia surgiu-me quando estava no monte dos meus avós. Eu andava a passear numa zona afastada da casa deles e assustei-me com qualquer coisa. Desatei a correr até tropeçar e cair no chão. Algo fez curto-circuito na minha cabeça e lembro-me que fiquei ali, não sei quanto tempo, a pensar: “se fosse verdade que algo vinha atrás de mim, o que podia ser”? A partir daí, fui desenvolvendo a história: escrevi as personagens, fiz um esboço daquilo que podia vir a ser um livro (e veio mesmo!), mas depois acabei por guardar a ideia. Dentro de mim, eu sabia que ainda não era tempo de pegar nela; eu precisava de mais maturidade e, naquela altura, não a tinha. Por isso, resolvi esperar até agora.
         A oportunidade de publicação surgiu quando encontrei a minha editora, a Capital Books. Desde o início que eles, os meus editores, acreditam em mim e ajudam-me em tudo o que podem. Acima de tudo, apoiam-me verdadeiramente.

D.P.: 3_De onde vêm as suas personagens? Identifica-se com alguma delas?
    D.As minhas personagens vêm da minha cabeça; todas foram inventadas.
          Por enquanto, não me identifico com nenhuma delas; há coisas, claro, que teria feito como elas, ou fiz, mas não há aquela que eu poderia dizer: “sim, eu sou mais ou menos assim”. Quando estou a escrever, eu tento ser a personagem e não fazer com a personagem seja eu.

D.P.: 4_Como lida com as críticas ao seu trabalho?
    D.Há críticas e críticas. Eu gosto de críticas que me ajudem a evoluir. De que me serve uma crítica positiva ou negativa da qual não poderei tirar proveito algum? Coisas como: “gostei porque sim”, ou, “não gostei porque não”, servem para mais alguma coisa sem ser para dizer que a pessoa opinou sobre o assunto?

D.P.: 5_O que sente quando escreve? O que lhe dá mais prazer na escrita? Qual é a maior dificuldade que sente quando está a escrever?
   D.Quando estou a escrever, não sou eu; sou o que preciso de ser, coisa que eu adoro. Basicamente, o meu corpo está ali, a olhar para o computador, mas o meu espírito não está; está noutro sítio qualquer. Chega ao caricato de, no final do dia, não fazer a mínima ideia do que andei a escrever; simplesmente não me lembro.
            A maior dificuldade que tenho é parar. Nas horas das refeições estou sempre a dizer: “só mais cinco minutos”. Obviamente, o meu sistema tem os minutos muito prolongados porque chega a passar duas horas e eu ainda estou ali, à espera que os cinco minutos passem.

D.P.: 6_Tem algum ritual de escrita? 
    D.: Antes de começar, gosto de beber café e olhar para os planos delineados. Depois, à medida que vou avançando, vou comendo doces, que é o mais fácil de cozinhar, e verifico se as minhas chinchilas estão presas; chinchilas soltas enquanto eu escrevo é qualquer coisa como um apocalipse.

D.P.: 7_Para além de escrever, qual é o seu maior talento?
  D.Acho que é inventar histórias. Frequentemente, esteja onde estiver, eu consigo criar uma história qualquer. Chega a ser assustador porque, às vezes, eu perco-me mesmo nos meus pensamentos.

D.P.: 8_Considera a escrita uma necessidade ou um passatempo?
   D.Houve tempos em que acreditava que era um passatempo; hoje em dia, é uma necessidade tão importante como comer, dormir ou ir à casa de banho. Nos dias em que não escrevo, por qualquer razão, parece que eles não serviram para nada; foram em vão.

D.P.: 9_Prefere ler ou escrever?
   D.Não consigo ter preferência. Se comecei a escrever, foi porque comecei a ler; se leio, dá-me vontade de escrever. Ambas as coisas estão entrelaçadas.

D.P.: 10_O que pensa que seria do mundo sem livros?
   D.Seria como são as pessoas que nunca leram, lêem e lerão nada: sem sonhos, sem graça.

D.P.: 11_Qual é o seu escritor favorito?
    D.Sem dúvida, J. R. Ward.

D.P: 12_Qual é o seu livro preferido?
    D.Essa é complicada! Talvez o “Na Sombra da Noite”, de J. R. Ward, pois foi o primeiro livro que li dela.

D.P.: 13_Houve algum livro que a tenha feito olhar o mundo de forma diferente?
   D.: Todos os livros que leio, e de que gosto, fazem-me olhar o mundo de forma diferente. Todos eles têm algo a contar, algo a dizer. Todos têm uma história diferente de tudo o que há, e é isso que os torna tão especiais; mexem-me com o cérebro e com o coração.

D.P.: 14_Prefere o livro ou o filme?
    D.: O livro, definitivamente. Aliás, eu se ler um livro e gostar dele, caso ele saía em filme, não vou ver. Sei que não vou gostar do filme, por muito bom que seja. Da mesma maneira que, se eu for ver um filme e gostar, não vou ler o livro; a probabilidade de ficar a odiar o filme é enorme.

D.P.: 15_Qual é a sua música preferida?
    D.Não faço a mínima ideia, sinceramente! Talvez a “Bring Me To Life”, dos Evanescence, uma vez que foi a primeira música que ouvi da banda, e eu adoro-a.


D.P.: 16_Costuma ouvir música quando está a escrever?
  D.Normalmente, sim. Embora desligue a maior parte do tempo e não a oiço.

D.P.: 17_É fácil conciliar a escrita com o seu trabalho e a sua vida? 
    D.Quando estava a estudar, era mais complicado. Agora, como trabalho a partir de casa, já não é tão difícil. Em relação à vida pessoal, admito que é pior porque passo muitas horas agarrada a um teclado e nem sempre estou disposta a abandoná-lo. Isso nem sempre é fácil de entender.

D.P.: 18_Qual é a sua citação favorita?
   D.: “Lembra-te porque foste Escolhida”. Esta frase foi-me dita num momento problemático da minha vida e eu nunca mais me esqueci dela. É algo que me acompanha sempre e me dá força para continuar.

D.P.: 19_Quem/Qual é a sua fonte inspiração?
      D.: Se há algo que me faz ter inspiração é açúcar e café. Contudo, não costumo ter crises de inspiração em que não saí nada. Raramente me acontece.

D.P.: 20_Qual é o seu maior sonho?
     D.: O meu maior sonho é ser escritora profissional; viver da escrita.

D.P.: 21_Qual é o seu lema de vida?
    D.: “Os sonhos vão até onde nós quisermos”.

D.P.: 22_Está a trabalhar em novos projetos? O que podem os leitores esperar para o futuro?
    D.Por agora, estou concentrada nos próximos livros da saga “Elfanos”.
                Para o futuro, a certeza que posso dar é que eu ainda agora comecei, por isso, muita coisa está para vir. Projectos engavetados são o que não me falta!

D.P.: 23_Onde podem os leitores adquirir o seu livro?
    D.: Neste momento, atrás do site da minha editora: http://www.capitalbooks.net/ . Brevemente, também estará na Wook, Amazon, Bertrand e Fnac. Para exemplares autografados, podem contactar-me pela minha página de Facebook: https://www.facebook.com/DudaEscritora/ .

D.P.: 24_Alguns conselhos para os novos escritores?
    D.O melhor conselho que lhes posso dar é que, se acreditam, vão à luta e nunca desistam. Não importa quantas negações levem e quantas críticas negativas oiçam; vejam as coisas menos boas como uma oportunidade para crescer e melhorar. Se vocês acreditam, vocês conseguem. Mais tarde, ou mais cedo.

D.P.: 25_E, por fim, qual é para si o maior segredo do Universo?
    D.O maior segredo do Universo nunca será desvendado pois deixaria de ser segredo. Se alguém conseguir desvendá-lo, prepare-se para morrer. Um segredo é sempre um segredo!

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