terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Novidades da Nuvem de Tinta, Suma de Letras e Objectiva para Março

"O Universo nos Teus Olhos", de Jennifer Niven

Libby Strout, outrora a rapariga mais gorda da América, conseguiu finalmente ultrapassar o desgosto causado pela morte da mãe e está pronta para voltar a viver. Transformou-se e o que mais deseja é ser a rapariga que consegue ser tudo o que quer. No entanto, o resto do liceu não parece partilhar deste entusiasmo de Libby.

Jack Masselin é o típico rapaz popular do liceu: bonito, sempre com o comentário certo na hora certa. No entanto, o gosto que tem em perceber a mecânica dos objetos, em reconstruir e transformar tudo o que encontra, não lhe serve de muito na sua incapacidade para reconhecer caras. Jack tem prosopagnosia e à sua volta, familiares e amigos incluídos, parecem-lhe desconhecidos e são, para ele, um autêntico quebra-cabeças.

Quando o destino junta Libby e Jack, a solidão que cada um sente dá lugar a sentimentos muito diferentes… Uma história de superação e de um amor verdadeiro e invulgar que nos devolve a esperança no mundo, em nós e no outro.

"A Substância do Mal", de Luca D'Andrea
   Jeremiah Salinger, um jovem guionista de televisão de Nova Iorque, muda-se com a mulher, Annelise, para Siebenhoch, uma calma comunidade isolada nas montanhas do Sul do Tirol, onde ela cresceu. Com eles, também, a filha, a precoce Clara, de cinco anos.


Fascinado pelas montanhas e pelas pessoas que ali vivem, Salinger começa a fazer um documentário sobre resgates na montanha. Mas, durante as filmagens, envolve-se num acidente assustador. Enquanto tenta esquecer a sua experiência traumática, descobre, por acaso, um facto sangrento que remonta há trinta anos: o massacre de três jovens ocorrido durante uma caminhada no desfiladeiro Bletterbach. O crime não tem um culpado e, na aldeia, ninguém quer falar sobre o assunto. Talvez porque, só de pensarem no sucedido, poderiam ressuscitar o horror ou então por serem tantos os que têm algo a esconder...

Apesar da crescente hostilidade que o rodeia, e da oposição de Annelise, Salinger começa a remexer no passado, penetrando cada vez mais profundamente no misterioso assassinato. Até descobrir a imprevisível e aterradora verdade.

"A Mãe Eterna", de Betty Milan
A filha está cansada de ver a mãe definhar, esgotada. Aos 98 anos, com a saúde debilitada, a mãe mal ouve e quase não vê. A filha, que se vê no papel de mãe da própria mãe, questiona os médicos, as religiões, tudo. Para quê manter vivo alguém que já não vive?

Num relato comovente, em forma de diário, a filha descreve as peripécias do dia-a-dia com a mãe; ao mesmo tempo, este diário é um escape, um desabafo e um apelo à mãe — a mãe imaginária, a que tinha e já não tem, a que lhe lia, que a escutava e acalentava. A mãe que fazia o papel de mãe.

Um livro forte, uma reflexão gritante de tão actual, A Mãe Eterna apresenta-nos um dilema que mói a alma e nos faz questionar a vida, a morte e a relação mãe-filha.

1 comentário:

  1. O primeiro livro despertou muito a minha atenção.
    Beijinhos!
    http://grandesonhadorablog.blogspot.pt/

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