terça-feira, 17 de novembro de 2015

25 Questões ao Criador - Conhecendo melhor... Vanessa Santos (Entrevista)

Biografia:


     Vanessa Santos é natural de uma das freguesias mais antigas da cidade de Leiria, Cortes. Ao longo dos anos, foi descobrindo o gosto pela leitura, tendo concluído, que o seu gosto e género literário pende, essencialmente, para o thriller, terror, ficção científica e, principalmente, histórias de crime e mistério, sendo por isso, leitora de nomes como Agatha Christie e Stephen King.
     A autora de “Mors Tua, Vita Mea – A tua morte, a minha vida”, é finalista da Licenciatura em Direito, em Coimbra, e no mesmo ano em que se torna finalista lança o seu blogue intitulado Livros de Vidro.
     A transição de ano de 2014 para 2015 culminou com a edição da sua primeira experiência no mundo da escrita com um texto que teimava em ficar apenas no fundo de uma gaveta, mas que se espera não ser o último a sair de lá.

(Biografia retirada do site da Chiado Editora: https://www.chiadoeditora.com/)

Começo por deixar aqui o meu agradecimento à Vanessa por ter aceite responder a esta entrevista  e por toda a simpatia e sinceridade com que enfrentou este pequeno desafio.


Entrevista:

Dream Pages (D.P.): 1_Quando começou a escrever?
    Vanessa Santos (V.S.): Ao contrário de muitos autores e escritores, não comecei a escrever cedo. Não ia além dos trabalhos da escola. Comecei tarde, já com 22 anos, mais ou menos. Não senti cedo que seria algo que gostaria de fazer.

D.P.: 2_Em que contexto surgiu o seu livro “Mors Tua, Vita Mea”? Como é que surgiu a oportunidade de o publicar?
     V.S.: O livro surgiu de um desafio, já que gostava de ler, porque não experimentar escrever um livro? Foi uma experiência e só três anos mais tarde é que ficou concluído e decidi que poderia tentar publicar. Mas a decisão só veio depois de testar o texto junto de algumas pessoas, não queria “deixá-lo sair” para os leitores sem saber se valeria a pena.

D.P.: 3_De onde vêm as suas personagens? Identifica-se com alguma delas?
     V.S.: As personagens vêm um pouco daquilo que se vê no dia-a-dia. São os amigos, são as pessoas que se cruzam no supermercado, são, até, nós próprios. Não quis fantasiar, identifico-me com o que é real. A Sara é um pouco de cada mulher.

D.P.: 4_Como lida com as críticas ao seu trabalho?
     V.S.: Lido bem, penso eu. Tento absorvê-las, tirar sempre algo que permita crescer e melhorar. Como disse, esta foi uma experiência, nunca o tinha feito e há muita coisa a ser melhorada. Muitas decisões que tomaria de forma diferente. O estado de espírito agora também é outro. Mas, felizmente, as críticas têm sido boas e construtivas.

D.P.: 5_O que sente quando escreve? O que lhe dá mais prazer na escrita? Qual é a maior dificuldade que sente quando está a escrever?
    V.S.: Gosto de escrever, de me divertir com o que estou a imaginar. O prazer que retiro da escrita é, tão somente, o facto de testar a imaginação, de perceber como nascem novas histórias, e de ver como surge uma minha, que posso dizer “é minha”.
Tenho dificuldade em ficar concentrada para escrever, começo a divagar e quando dou por mim não escrevi nada. Custa-me a “arrancar”.

D.P.: 6_Tem algum ritual de escrita? 
    V.S.: Não. Apenas que escrevo sempre primeiro à mão. Pode não ser o livro todo, mas quase todo é escrito com caneta e papel. Mas não sei se será ritual, talvez até seja…

D.P.: 7_Para além de escrever, qual é o seu maior talento?
    V.S.: Divagar, penso eu. Mas divagar no sentido de sonhar acordada, de pôr a mente em funcionamento. Estou sempre a fazê-lo, e penso que é daí que surgem as grandes ideias, para tudo. É aí que muitas vezes surgem as soluções para problemas ou, pelo menos, um caminho.

D.P.: 8_Considera a escrita uma necessidade ou um passatempo?
   V.S.: Depende dos dias. Às vezes é uma necessidade, outras um passatempo. 

D.P.: 9_Prefere ler ou escrever?
   V.S.: Ler, sempre. É inspirador. Nunca deixo de ter um livro na cabeceira.

D.P.: 10_O que pensa que seria do mundo sem livros?
   V.S.: Nada. Seríamos bichos.

D.P.: 11_Qual é o seu escritor favorito?
    V.S.: Dan Brown.

D.P: 12_Qual é o seu livro preferido?
    V.S.: Anjos e Demónios.

D.P.: 13_Houve algum livro que a tenha feito olhar o mundo de forma diferente?
    V.S.: Todos o fazem à sua maneira. Há sempre um pormenor que nos faz ver as coisas de forma diferente ou, pelo menos, nos leva a ponderá-las.

D.P.: 14_Prefere o livro ou o filme?
    V.S.: Livro. Os filmes acabam por quebrar o encanto que os livros criam na nossa mente, principalmente quando não são fiéis aos livros em que são inspirados, defeito dos leitores, talvez, que querem ver o que leram em filme, exactamente como imaginaram.

D.P.: 15_Qual é a sua música preferida?
     V.S.: Gosto de várias. Happy de Pharrell Williams é sempre boa de ouvir. Pela energia e simplicidade. Em português, gosto das músicas de Amor Electro, por exemplo.

D.P.: 16_Costuma ouvir música quando está a escrever?
       V.S.: Não. Desconcentra-me e entro mais facilmente naquele estado de divagação.

D.P.: 17_É fácil conciliar a escrita com o seu trabalho e a sua vida? 
    V.S.: Nem sempre. Escrever requer tempo. E nem sempre o há, infelizmente.

D.P.: 18_Qual é a sua citação favorita?
       V.S.: “Não são as espécies mais fortes que sobrevivem, nem as mais inteligentes, e sim as mais suscetíveis a mudanças.” De Charles Darwin

D.P.: 19_Quem/Qual é a sua fonte inspiração?
     V.S.: O mundo e as pessoas. Tudo o que me rodeia.

D.P.: 20_Qual é o seu maior sonho?
      V.S.: Conseguir sempre alcançar os objectivos que traço.

D.P.: 21_Qual é o seu lema de vida?
     V.S.: Só dependo de mim para alcançar o que desejo. De mim e do meu trabalho. Não devemos depender dos outros para sermos mais e melhor.

D.P.: 22_Está a trabalhar em novos projetos? O que podem os leitores esperar para o futuro?
     V.S.: Sim, mas é para um médio/longo prazo. Podem esperar algo diferente. Mas sempre com a mesma inspiração.

D.P.: 23_Onde podem os leitores adquirir o seu livro?
    V.S.: Pode ser adquirido através da minha página no facebook (Vanessa Santos - autora), da página da Chiado Editora, da Bertrand Online, Wook. E em qualquer livraria. Basta encomendar.

D.P.: 24_Alguns conselhos para os novos escritores?
    V.S.: Que não se deixem dominar pela ansiedade, que escrevam com calma e, sobretudo, no fim, que revejam bem o texto. E, claro, que gostem do que escrevam!

D.P.: 25_E, por fim, qual é para si o maior segredo do Universo?
    V.S.: Levando a questão à letra: a evolução das espécies. Não que seja realmente um segredo, mas é, sem dúvida, no seu todo, um “segredo” entusiasmante e que é muito interessante. Não sou religiosa e, muito menos, seguidora das doutrinas e linhas de pensamento que seguem na explicação do universo e da criação do Homem. Como costumo dizer: “sou pela ciência, o que não teve explicação ontem, teve hoje. O que não tem amanhã terá depois”.






Para mais informações, consulte a página no Facebook da autorahttps://www.facebook.com/vanessasantosautora

2 comentários:

  1. A simplicidade de Vanessa Santos, mantém-se nesta entrevista.
    Há poucos jovens como ela. Tem talento, é inteligente, e vai longe. Sempre lho disse.
    Fui uma das pessoas a quem ela mostrou parte do seu livro. Vi que tinha potencial e incentivei-a a seguir em frente. O resultado está à vista de todos.
    Como ela própria diz, há melhorias a fazer. Também a alertei para isso.
    A obra nasceu, é um livro que se lê muito bem, cativa, e Vanessa, que venha o segundo, pois o meu segundo já começou!
    Parabéns!

    ResponderEliminar
  2. Obrigada João Paulo pelas suas palavras :)

    ResponderEliminar