(Artigo de Opinião)
Autora: Penelope Bloom
Título Original: His Banana (2018)
ISBN: 9789897800801
Nº de páginas: 208
Nº de páginas: 208
Editora: Quinta Essência
Sinopse
O meu novo chefe adora impor regras. E há uma que ninguém se atreve a quebrar: nunca tocar na banana dele. A sério. O tipo é viciado em bananas. E eu, claro, fui logo tocar na dele. Pior, pu-la na boca. Mastiguei... e até engoli. E foi nesse momento que ele apareceu. E, acreditem em mim, foi mau. Muito mau! Mas deixem-me começar pelo início…
Antes de tocar na banana de um bilionário, eu tinha acabado de conseguir o meu primeiro trabalho a sério como jornalista. Nada das tretas do costume. Nada de entrevistas a lixeiros sobre as suas rotas preferidas, ou artigos sobre a importância de apanhar caca de cão nos jardins. Já dei para esse peditório.
Esta era a minha grande oportunidade. Podia provar ao mundo que não era uma trapalhona. A missão: infiltrar-me na Galleon Enterprises para investigar as suspeitas de corrupção.
Já estão a ouvir a banda sonora do James Bond a tocar, não estão?
Eu ia ser um sucesso. Só tinha de conseguir o lugar de estagiária e não dar cabo da entrevista com Bruce Chamberson.
Agora avancem até ao momento imediatamente antes da entrevista. Sim, eu sou aquela ali de banana na mão. Uma banana com o nome dele escrito a marcador preto. É aí que ele entra e me apanha em flagrante de fruta na mão. Pouco depois, contrata-me.
Pois, eu sei. Também a mim me pareceu estranho…
Este exemplar foi-me gentilmente cedido pela Quinta Essência em troca de uma opinião sincera
Opinião
Começo por agradecer à Quinta Essência pelo gentil envio do livro.
Natasha Flores é uma jovem jornalista que procura afirmar-se na revista onde trabalha, mas que acaba por ficar sempre com os trabalhos que ninguém quer. Quando o seu chefe a encarrega de se infiltrar na Galleon Enterprises para descobrir os vícios de Bruce Chamberson, Natasha vê a sua oportunidade de brilhar e de provar o seu valor.
Quando Bruce Chamberson, um dos gémeos criadores da Galleon Enterprises, vê uma jovem comer a sua banana - com o seu nome escrito! - decide contratá-la para a castigar e tornar a sua vida enquanto estagiária num inferno, para que não se atreva novamente a comer o que não é seu.
Claro que, como seria de prever, a fricção inicial dá lugar a sentimentos mais poderosos. No entanto, Bruce tem um passado que o faz temer magoar-se outra vez e Natasha carrega consigo em segredo o verdadeiro motivo pelo qual trabalha na Galleon. Conseguirão os dois superar os seus problemas ou estará uma possível relação destinada ao fracasso?
Em primeiro lugar, é preciso deixar claro que este é um livro leve e pouco complexo, com uma narrativa despretensiosa e cheia de clichês, onde os problemas se resolvem demasiado depressa e cujo conceito não é particularmente inovador. Ainda assim, não deixa de ser uma leitura rápida e divertida, escrito com grande sentido de humor, e que não só entretem como faz soltar umas boas gargalhadas.
Natasha é a típica protagonista desastrada e meio desbocada que acaba por se colocar sempre nas situações mais caricatas - que, claro, se resolvem sempre sem grandes dificuldades -, e que apenas contribuem para que o protagonista masculino se interesse por ela cada vez mais. Se esta é uma personagem-tipo que encarna todos os clichês do género? É. Se me diverti à grande com ela? Sim, a verdade é que me ri imenso com a sua falta de jeito para a vida e com os seus comentários mordazes.
Bruce é um homem magoado. Um relacionamento anterior que não acabou da melhor forma deixou-o vulnerável e decidido a não cair no erro de se apaixonar novamente. Apesar da máscara de insensível que faz questão de ostentar, Bruce é um homem bondoso e preocupado que se tenta proteger a si próprio.
Claro que ninguém melhor que Natasha para abalar as estruturas do seu autocontrolo. A interação entre estes dois é muito engraçada. Além disso, o livro é narrado na primeira pessoa por ambos e está repleto de diálogos extremamente divertidos - ah, e adorei as passagens sobre o cão de Natasha!
Em suma, tudo se encaixa para tornar "A Banana Dele" uma leitura fresca e engraçada, ideal para quem procura um livro descontraído para rir e a companhia certa para um dia de verão.
Natasha Flores é uma jovem jornalista que procura afirmar-se na revista onde trabalha, mas que acaba por ficar sempre com os trabalhos que ninguém quer. Quando o seu chefe a encarrega de se infiltrar na Galleon Enterprises para descobrir os vícios de Bruce Chamberson, Natasha vê a sua oportunidade de brilhar e de provar o seu valor.
Quando Bruce Chamberson, um dos gémeos criadores da Galleon Enterprises, vê uma jovem comer a sua banana - com o seu nome escrito! - decide contratá-la para a castigar e tornar a sua vida enquanto estagiária num inferno, para que não se atreva novamente a comer o que não é seu.
Claro que, como seria de prever, a fricção inicial dá lugar a sentimentos mais poderosos. No entanto, Bruce tem um passado que o faz temer magoar-se outra vez e Natasha carrega consigo em segredo o verdadeiro motivo pelo qual trabalha na Galleon. Conseguirão os dois superar os seus problemas ou estará uma possível relação destinada ao fracasso?
Em primeiro lugar, é preciso deixar claro que este é um livro leve e pouco complexo, com uma narrativa despretensiosa e cheia de clichês, onde os problemas se resolvem demasiado depressa e cujo conceito não é particularmente inovador. Ainda assim, não deixa de ser uma leitura rápida e divertida, escrito com grande sentido de humor, e que não só entretem como faz soltar umas boas gargalhadas.
Natasha é a típica protagonista desastrada e meio desbocada que acaba por se colocar sempre nas situações mais caricatas - que, claro, se resolvem sempre sem grandes dificuldades -, e que apenas contribuem para que o protagonista masculino se interesse por ela cada vez mais. Se esta é uma personagem-tipo que encarna todos os clichês do género? É. Se me diverti à grande com ela? Sim, a verdade é que me ri imenso com a sua falta de jeito para a vida e com os seus comentários mordazes.
Bruce é um homem magoado. Um relacionamento anterior que não acabou da melhor forma deixou-o vulnerável e decidido a não cair no erro de se apaixonar novamente. Apesar da máscara de insensível que faz questão de ostentar, Bruce é um homem bondoso e preocupado que se tenta proteger a si próprio.
Claro que ninguém melhor que Natasha para abalar as estruturas do seu autocontrolo. A interação entre estes dois é muito engraçada. Além disso, o livro é narrado na primeira pessoa por ambos e está repleto de diálogos extremamente divertidos - ah, e adorei as passagens sobre o cão de Natasha!
Em suma, tudo se encaixa para tornar "A Banana Dele" uma leitura fresca e engraçada, ideal para quem procura um livro descontraído para rir e a companhia certa para um dia de verão.
Música que aconselho para acompanhar a leitura: Billie Eilish_listen before i go
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