terça-feira, 30 de abril de 2019

#16 - Bibliografa-me



  • Nasci a 27 de julho de 1948, em Dunedin, Nova Zelândia;
  • Licenciei-me com distinção em Linguística e Música na Universidade de Otago;
  • Tenho tido uma carreira variada, tendo já passado pelo ensino, pela interpretação musical e pelo trabalho em agências governamentais.



Quem sou?

terça-feira, 23 de abril de 2019

#15 - Bibliografa-me



  • Nasci a 22 de dezembro de 1971, em Chico, Califórnia;
  • Sempre quis ser escritora, mas já tinha 35 anos quando publiquei o meu primeiro livro;
  • Sou autora de livros de fantasia.



Quem sou?

terça-feira, 16 de abril de 2019

#14 - Bibliografa-me



  • Nasci a 08 de fevereiro de 1955, em Jonesboro, Arkansas;
  • Antes de me tornar escritor a tempo inteiro, licenciei-me em Direito;
  • Exercer advocacia tornou-me um profundo conhecedor do sistema jurídico americano.


Quem sou?

domingo, 14 de abril de 2019

Opinião sobre "Coração Negro" - Naomi Novik

Coração Negro
(Artigo de Opinião)


Autora: Naomi Novik
Título Original: Uprooted (2015)
ISBN: 978-989-7-73119-8
Nº de páginas: 432
Editora: Saída de Emergência


Sinopse

    Agnieszka adora a sua pacata aldeia no vale, as florestas e o rio cintilante. Mas o maléfico Bosque permanece na fronteira e a sua sombra ameaçadora paira sobre a vida da jovem.

   O povo depende do feiticeiro conhecido apenas por Dragão para manter os poderes de Bosque afastados. Mas o Dragão exige um terrível preço pela sua ajuda: uma jovem deve servi-lo durante dez anos, um destino quase tão terrível como perecer a Bosque.

    A próxima escolha aproxima-se e Agnieszka tem medo. Todos sabem que o Dragão irá levar a bela, graciosa e corajosa Kasia, tudo aquilo que Agnieszka não é, e a sua melhor amiga no mundo. E não há forma de a salvar. Mas Agnieszka teme as coisas erradas. Porque quando o Dragão chega, a sua escolha surpreende todos...





Este exemplar foi-me gentilmente cedido pela Saída de Emergência em troca de uma opinião sincera


Opinião

      Começo por agradecer à Saída de Emergência pelo gentil envio do livro.

     Estava com grandes expetativas para este "Coração Negro", mas a verdade é, apesar de ter sido uma boa leitura, diferente e com aspetos verdadeiramente originais, houve, ainda assim, algumas coisas que me desapontaram.

     Os habitantes de uma aldeia de Polnya já sabem que, de dez em dez anos, uma das suas jovens terá de ser entregue ao Dragão, um poderoso feiticeiro, como pagamento pela proteção contra o malvado Bosque. Agnieszka não tem dúvidas de que será a sua melhor amiga, a bela Kasia, a próxima a ser escolhida.

    Em primeiro lugar, dizer que esta breve sinopse está muito longe de resumir tudo o que se passa neste livro. De facto, o descrito apenas resume as primeiras páginas, mas a narrativa dá uma volta gigante logo no início. A verdade é que a história muda tantas vezes de rumo que, apesar de este ser um stand alone - raro, diga-se, no género fantástico -, senti por diversas vezes, durante a leitura, que estava a ler não um, mas vários livros, o que inicialmente, causou alguma estranheza, mas que denota grande criatividade e originalidade.

    Agnieszka, a protagonista, sofre uma verdadeira transformação ao longo deste livro. Inicialmente desajeitada e habituada a assumir um papel secundário, vai ser forçada a desenvolver uma coragem e  um sentido de responsabilidade adequados aos desafios que terá de enfrentar. Apesar deste lado mais trapalhão da personagem, que poder-se-ia pensar torná-la mais relatable, a verdade é que não estabeleci de imediato uma conexão com a protagonista, o que, a princípio, me dificultou a entrada na história.

    Mais do que da protagonista, gostei muito da personagem do Dragão e, acima de tudo, do Bosque, que foi a entidade que mais curiosidade me despertou durante a leitura e que acho que foi extremamente bem conseguida. Achei mesmo muito interessante a construção e o conceito por detrás desta "criatura".

    No entanto, este livro teve, também, para mim, alguns pontos mais negativos. A autora é muito descritiva, o que é bom para o leitor conseguir visualizar os cenários, mas acaba por fazer grandes descrições de pormenores do quotidiano que se tornam repetitivas e aborrecidas. Além disso, senti que havia grandes quebras de ritmo, o que, aliado à falta de diálogos e à baixa componente romântica, fez com que certos trechos da leitura fossem particularmente lentos e maçudos. 

    A autora guarda para o final algumas reviravoltas e explicações verdadeiramente surpreendentes. No entanto, há também algumas coisas que ficam por explicar - meio em aberto -, o que, neste caso, não me agradou particularmente, pois senti que a história perdeu com isso. Gostava também de ter sabido mais sobre o funcionamento da componente mágica, que penso que podia ter sido mais aprofundada. 

   "Coração Negro" nem sempre foi uma leitura fácil, mas é inegavelmente uma trama original, complexa, muito bem pensada. Uma fantasia com inspiração na tradição eslava, com personagens sui generis que vão evoluindo ao longo da história e com um desfecho surpreendente, embora não totalmente satisfatório. Apesar de não ter adorado, ainda assim parece-me que agradará a muitos dos fãs de fantasia. 

 Música que aconselho para acompanhar a leitura: EDEN_crash

terça-feira, 9 de abril de 2019

#13 - Bibliografa-me



  • Nasci a 20 de setembro de 1948, em Bayonne, Nova Jersey;
  • Trabalhei 10 anos em Hollywood como argumentista e produtor de séries e filmes;
  • Em 2011 fui declarado uma das 100 pessoas mais influentes do mundo pela revista TIME.


Quem sou?

quarta-feira, 3 de abril de 2019

Opinião sobre "A Jaula do Rei" (Rainha Vermelha #3) - Victoria Aveyard

A Jaula do Rei
(Rainha Vermelha #3)
(Artigo de Opinião)


Autora: Victoria Aveyard
Título Original: King's Cage (2017)
ISBN: 978-989-773-128-0
Nº de páginas: 432
Editora: Saída de Emergência


Sinopse

     Quando a faísca da rapariga-relâmpago se apaga, quem ilumina o caminho para a rebelião? 


     Mare Barrow foi capturada e está impotente sem o seu poder, vivendo atormentada pelos erros do passado. Ela está à mercê do rapaz por quem um dia se apaixonou, um jovem dissimulado que a enganou e traiu. Agora rei, Maven continua com os planos da sua mãe, fazendo de tudo para manter o controlo de Norta — e de sua prisioneira.


     Enquanto Mare tenta aguentar o peso sufocante da Pedra Silenciosa, a Guarda Escarlate organiza-se, deixando de agir nas sombras e preparando-se para a guerra. Entre os guerreiros está Cal, o príncipe exilado, que no meio das dúvidas tem apenas uma certeza: ele não vai descansar enquanto não trouxer Mare de volta.



     Sangue vermelho e prateado correrá pelas ruas. A guerra está a chegar…

Este exemplar foi-me gentilmente cedido pela Saída de Emergência em troca de uma opinião sincera


Opinião

      Começo por agradecer à Saída de Emergência pelo gentil envio do livro.

       No seguimento de "Rainha Vermelha" e "Espada de Vidro", chega "A Jaula do Rei", o terceiro e penúltimo volume da história de Mare Barrow, onde regressamos a uma Norta comandada pelo cruel rei Maven, que está empenhado em fazer prevalecer o poder prateado.

       O segundo volume termina com o aprisionamento de Mare, que neste livro se encontra, como o próprio nome indica, cativa n'"A Jaula do Rei". Com a sua liberdade restrita e os seus poderes enfraquecidos devido à Pedra Silenciosa, não lhe resta outra hipótese que não a de esperar uma oportunidade para fugir, o que, ainda assim, não implica que Mare esteja disposta a satisfazer os caprichos do rei, pois a jovem sanguenovo está empenhada em resistir, não importa o quão caro isso lhe saia.

    Por outro lado, temos a Guarda Escarlate, que continua a mover-se nas sombras, a tecer os seus planos de revolução, ansiando pelo dia em que os Vermelhos tomarão o poder e será feita justiça. No meio desta embrulhada, temos Cal, o príncipe despojado de trono, que se encontra dividido entre o sentido de lealdade e de dever e o que lhe dita o coração, mas que tem a certeza quanto à sua missão de regastar Mare.

    Entre jogos políticos e lutas de poder, a guerra está a chegar, e só um dos lados poderá sair vitorioso. Vermelhos ou prateados - quais vencerão e quais vão sucumbir? Alcançará a Guarda Escarlate a sua vingança, ou conseguirá Maven levar a sua avante e calar a voz dos oprimidos? E qual será o papel de Mare e de Cal no meio deste confronto?

   Começo por dizer que gostei mais deste volume do que do anterior, mas que ainda assim houve alguns momentos durante a leitura em que senti que a trama não estava a avançar. Neste livro encontramos mais ação e mais violência, e está bem patente o clime de tensão e de perigo que paira no ar, bem como o nervosismo das personagens face à ameaça de uma guerra prestes a estalar. Além disso, na primeira parte do livro, o facto de Mare estar presa oferece-nos uma visão mais aprofundada da corte, bem como dos seus ardis e jogos de poder, algo que achei bastante interessante. 

     Sinto que neste livro também temos uma evolução ao nível da caracterização psicológica das personagens. Vemos melhor explorado o vilão da trama, Maven, e confesso que, para mim, esse foi um dos pontos fortes, pois temos uma perspetiva aprofundada das suas motivações, do seu interesse obsessivo e até do que o tornou no ser cruel que é. Já Mare é daquelas personagens com quem tenho uma relação de amor-ódio, em que os pratos da balança estão em permanente desequilíbrio, quer para um lado, quer para o outro. Gosto do seu lado intrépido, da fidelidade aos seus princípios e do seu feito irascível, mas nem sempre consegue despertar empatia e, além disso, a certa altura, os seus pontos de vista começaram a tornar-se algo repetitivos. 

     Outro ponto que também me agradou, foi o facto de a história, ao contrários dos dois outros livros, não ter sido narrada apenas por Mare, mas também por outras duas personagens que, por serem de meios tão diferentes, trouxeram alguma frescura à história - e, nesse sentido, há que realçar o papel  de destaque assumido por Evangeline. 

    No entanto, senti que, a meio, o ritmo sofre um declínio e a narrativa torna-se um pouco mais aborrecida - um enrolar dos queixumes de Mare, da gabarolice de Maven e das indecisões de Cal -, embora se redima no final. O desfecho é impactante e Aveyard acaba a história num momento crucial, que me deixou ansiosa por pegar no próximo volume e ver como é que a autora vai acabar a história.

    Sinto que "A Jaula do Rei" recuperou um pouco da magia do primeiro livro, permitindo ao leitor conhecer melhor todo o leque de personagens - e não apenas os protagonistas -, e mergulhar nas intrigas e manipulações da corte e da Guarda Escarlate. Apesar de algumas falhas, esta é uma história com muito potencial, que espero que a autora aproveite em "Tempestade de Guerra". Depois deste final, mal posso esperar por pegar no último volume desta sega e ver como acabará esta disputa entre Vermelhos e Prateados e que destinos terá a autora reservados para Mare, Cal e Maven. Gostei!

     
Opinião sobre outros livros de Victoria Aveyard:

 Música que aconselho para acompanhar a leitura: Look What You Made Me Do_Taylor Swift

terça-feira, 2 de abril de 2019

#12 - Bibliografa-me



  • Nasci a 17 de novembro de 1982, em Atlata, Georgia;
  • Estudei na Universidade de Wesleyan e sou psicóloga clínica;
  • Durante 7 anos fui líder adjunta de um grupo de apoio à identificação de género, em Washington DC.


Quem sou?