"Deixei-te Ir", de Clare Mackintosh
Numa fração de segundos, um acidente trágico faz desabar o mundo de Jenna Gray, obrigando uma mãe a viver o seu pior pesadelo. Nada poderia ter feito para evitar esse acidente.
Ou poderia? Essa é a pergunta que a inquieta quando tenta deixar para trás tudo o que conhece, procurando um novo recomeço refugiada num chalé isolado na costa de Gales.
Também o detetive Ray Stevens, responsável pela investigação por este caso que procura a verdade, começa a ser consumido pela sua entrega ao mesmo, deixando a vida pessoal e profissional à beira do precipício.
À medida que o detetive e a sua equipa vão juntando as pontas do mistério, Jenny, lentamente, permite-se vislumbrar uma luz de esperança no futuro, o que lhe dá alguma segurança, mas é o passado que está prestes a apanhá-la, e as consequências serão devastadoras.
"Naquela Ilha", de Ana Simão
Uma jovem apaixonada por um homem mais velho.
Uma ilha onde nada acontece.
Uma premonição.
Um destino implacável.
Um farol cheio de segredos.
Uma história única.
O QUE SEPARA UM AMOR
DO RESTO DO MUNDO?
«Parece que ainda estou a ouvir aquela voz nova. Fecho os olhos e procuro-a dentro de mim. Consigo escutá-la. Gosto dela. É uma
voz rouca de mel, serena e macia. Foi a única voz que ouvi quando regressei a mim. Estava tão perto e as outras tão longe. Não sei quanto tempo estive ausente, mas foi aquela voz que me trouxe à vida. Nunca a vou esquecer. Nem quero. Percebi naquele instante que estava viva e em segurança. E isso foi bom. Não sei quem é. Queria tanto agradecer-lhe: salvou-me a vida. Não sei como o vou encontrar. Já perguntei, mas ninguém sabe.»
"De Primatas a Astronautas", de Leonard Mlodinow
Este livro é uma obra para os amantes da ciência, mas também para todos os que se interessam pelo pensamento criativo na busca constante do entendimento do nosso mundo. Um trabalho perspicaz e um tributo admirável à nossa curiosidade intelectual.
De Primatas a Astronautas, explora tanto as condições culturais que influenciaram o pensamento científico através dos tempos, como as singulares personalidades de alguns dos grandes filósofos, cientistas e pensadores: Galileu, que preferia a pintura e a poesia à medicina e que acabou por abandonar a universidade; Isaac Newton, que espetava agulhas de coser nos olhos para melhor entender as alterações da luz e da cor. Charles Darwin, Albert Einsten e muito outros menos famosos, mas igualmente brilhantes, pululam também por estas páginas, e cada uma das suas histórias mostra os trunfos do ser humano.
"Destinos Em Falta Para O Passageiro Distraído", de Luís Filipe Borges
Quando Luís Filipe Borges se mudou da ilha Terceira para Lisboa, aos 18 anos, «sentindo-se cidadão de nenhures», viu uma frase escrita nas paredes de azulejo do Metro que lhe tem servido de inspiração: «Não sou ateniense nem grego, mas sim um cidadão do mundo.» Nas duas décadas seguintes, como escritor, cronista, comediante ou apenas turista, viajou pelo planeta sempre que pôde – não engrossando fileiras do turismo de massas nem como viajante profissional, mas permanentemente com um olhar atento e um grande
disponibilidade para conhecer o outro, encontrar histórias e perceber o que se passa aos seu redor.
«A vida é demasiado breve para beber mau vinho e o nosso bairro demasiado modesto para lá caber o mundo.»
Este livro é feito de relatos de viagem, cheios com dicas pertinentes e observações hilariantes para os aventureiros que se jogam no mundo – sejam eles estratagemas para quem tem medo de andar de avião ou truques para fazer a mala.
De Nova Iorque – onde bebeu uns copos com os actores de Sopranos – às aventuras nocturnas em Cuba, dos festivais de comédia em Itália ao Brasil descoberto através da música, sem nunca esquecer o regresso aos Açores da sua infância e o olhar apaixonado, mas jamais acrílico sobre Portugal e os Portugueses. Luís Filipe Borges não se limita a contar o que vê: mergulha de cabeça onde quer que vá.
"A Ilha de Entrada", de Peter May
O detective Sime Mackenzie é enviado desde Montreal para investigar um assassinato na remota ilha de Entry Island, a milhares de quilómetros de distância do território canadiano, atrás de si deixa uma vida de insónia e arrependimento. Mas o que parecia ser um simples caso, com uma simples resolução ganha dimensões perturbadoras quando conhece o principal suspeito, a mulher da vítima, e está convencido de que a conhece – mesmo que nunca a tenham visto antes. E quando a sua insónia é pontuada por sonhos de uma Escócia distante, situada num outro século, este crime no golfo de St. Lawrence leva-o por um caminho que ele nunca teria antevisto, forçando-o a enfrentar um conflito entre o seu dever profissional e o seu destino pessoal.
Com as noites assombradas por estas recordações de uma Escócia, a quase cinco mil quilómetros de distância, nos seus sonhos de um passado distante, a viúva da vítima tem um papel principal no desfecho. A certeza de Sime torna-se então obsessão e, apesar das provas incriminatórias, ele dá por si convencido da inocência da mulher. E como prova-lo e onde o levará esta certeza?
"Vertigem Assassina", de Nelson DeMille
Depois de um embate com um famigerado terrorista conhecido como O Leopardo, Jonh Corey saiu da Unidade Antiterrorista e regressou a casa, na cidade de Nova Iorque. Arranjou emprego no Grupo de Vigilância Diplomática (DSG). Embora se pense que a nova tarefa de Corey no DSG – vigiar diplomatas russos que trabalham na missão da ONU – é um «trabalho calmo», ele não se importou nada de se livrar das garras do FBI, libertando-se da burocracia da vida de escritório. Corey apercebe-se, contudo, de algo que o Governo dos Estados Unidos deixou escapar: a ameaça bem real de uma Rússia está a ressurgir.
Quando Vasily Petrov, coronel dos serviços de informações externas russos que finge ser diplomata, desaparece de uma festa em casa de um oligarca russo, em Southampton, é Corey quem tem de o encontrar. O que andarão os russos a tramar, e porquê? Haverá a possibilidade de uma ameaça nuclear? Será que Corey irá, por fim, ser ultrapassado e ludibriado, ficando a América sujeita a um ataque mais nefasto do que tudo aquilo por que já passou?
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