(Artigo de Opinião)
Autor: Rick Riordan
Título Original: The Throne of Fire (2010)
Tradução: Nuno Bombarda de Sá
Título Original: The Throne of Fire (2010)
Tradução: Nuno Bombarda de Sá
ISBN: 978-989-657-830-5
Nº de páginas: 328
Nº de páginas: 328
Editora: Editorial Planeta
Sinopse
Carter Kane e Sadie, a irmã, estão metidos em sarilhos desde que os deuses do antigo Egipto foram largados no mundo moderno. Como descendentes da Casa de Vida, os Kane têm alguns poderes, mas os deuses, tortuosos, não lhes deram tempo para aperfeiçoar as capacidades na Casa de Brooklyn, campo de treino de jovens mágicos. E agora o inimigo mais ameaçador, Apopis, a serpente do Caos, está de regresso. Se os dois irmãos não o impedem de se libertar dentro de alguns dias, o mundo termina. Por outras palavras, é uma semana típica para a família Kane.
Para terem hipótese de vencer as forças do Caos, os Kane precisam de ressuscitar Ré, o deus-sol, mas nunca nenhum mágico levou a cabo tal feito. Primeiro os dois irmãos têm de procurar as três secções do Livro de Ré e depois aprender a proferir os seus feitiços. Ah... e já dissemos que ninguém sabe exactamente onde está Ré?
Narrada por duas vozes diferentes, com um grande elenco de personagens novas e inesquecíveis e com aventuras que abrangem o mundo todo, estas segundas Crónicas de Kane são uma viagem alucinante.
Para terem hipótese de vencer as forças do Caos, os Kane precisam de ressuscitar Ré, o deus-sol, mas nunca nenhum mágico levou a cabo tal feito. Primeiro os dois irmãos têm de procurar as três secções do Livro de Ré e depois aprender a proferir os seus feitiços. Ah... e já dissemos que ninguém sabe exactamente onde está Ré?
Narrada por duas vozes diferentes, com um grande elenco de personagens novas e inesquecíveis e com aventuras que abrangem o mundo todo, estas segundas Crónicas de Kane são uma viagem alucinante.
Este exemplar foi-me gentilmente cedido pela Editorial Planeta em troca de uma opinião sincera
Opinião
Começo por agradecer à Editorial Planeta pelo gentil envio do livro.
Gostei imenso do primeiro volume das Crónicas de Kane e, como tal, iniciei esta nova leitura, ávida por descobrir como se desenrolaria esta segunda parte da luta dos Kane contra o mal.
Depois de derrotarem Set nos Dias do Demónio, Carter e Sadie Kane deparam-se com uma nova ameaça: têm poucos dias para impedir que Apopis, a serpente do Caos, se liberte e destrua o mundo. Para isso, precisam de encontrar Ré e de o ressuscitar, para que o deus-sol os ajude a restabelecer a Maet e a enfrentar o Caos. Porém, não só ninguém sabe ao certo onde se encontra Ré, como os perigos que esperam os Kane antes de iniciarem a sua demanda comprometem seriamente o sucesso da missão.Este segundo volume debruça-se mais na jornada que os jovens têm a cabo e nas relações que estabelecem com os deuses e com os amigos, sendo que a componente familiar tão presente no primeiro livro perde neste alguma da importância. Porém, isso não se ressente na história, uma vez que essa parte ficou resolvida em "A Pirâmide Vermelha".
Os dois irmãos continuam a narrar-nos a história através de uma gravação, e é muito divertido ler os engraçados relatos que fazer um sobre o outro. Divertida e corajosa, Sadie assume o protagonismo neste volume e os seus relatos destacam-se claramente por serem os mais interessantes e os de maior importância. Enquanto Carter está, de certa forma, obcecado com Zia, Sadie desempenha o papel fundamental na missão dos Kane, assumindo responsabilidades e fazendo avançar a trama. Não achei que os capítulos de Carter fossem particularmente aborrecidos, mas não conseguiram rivalizar com os de Sadie, e acabei por gostar mais da narração dele no primeiro livro.
Sadie vê-se dividida entre dois "amores" que a fazem suspirar - o deus dos mortos e um rapaz com o destino traçado. O autor acabou por colocar os dois protagonistas em situações de romance, uma vez que Carter está empenhado em salvar e reconquistar Zia, e Sadie está presa num triângulo amoroso. Embora esteja curiosa com o caminho que o autor reserva para a jovem, tenho algum receio do papel de peso que este romance poderá ter no próximo livro.
Rick Riordan mantém todos os ingredientes que fazem dos seus livros um verdadeiro sucesso: muitas personagens exóticas e singulares; uma ação constante e um ritmo muito célere, havendo sempre novas peripécias e perigos à espreita; e uma escrita fluída e agradável que embala a leitura e que é muito fácil de acompanhar. Assim, a história conquista tanto pelo humor e pelas situações caricatas, como pelo lado mais lúdico e interessante que acompanha os deuses egípcios.À semelhança do primeiro volume, há situações das quais já sabemos o que esperar, pois é difícil evitar alguma da previsibilidade deste tipo de histórias. Todavia, o autor inova nos perigos e provações que impõe às personagens, que não deixam de nos fazer temer pelos nossos jovens heróis. Uma vez mais, Rick marca pela originalidade na criação das personalidades das divindades egípcias, pois manipula-as de modo a encaixarem na perfeição no papel que desempenham e, simultaneamente, deleitam pela excentricidade.
Opinião sobre outros livros de Rick Riordan:
Música que aconselho para acompanhar a leitura: Starboy_The Weeknd
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